Política Mundo
Trump chama bispa de ‘hater’, diz que sermão foi sem inteligência e exige desculpas públicas
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Trump exige pedido de desculpas da bispa de Washington após sermão – Foto: Reprodução Redes Globo
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou a bispa de Washington, Mariann Edgar Budde, de “hater” e “radical de esquerda”, e exigiu que ela peça desculpas por ter pedido misericórdia com os imigrantes durante missa na presença do republicano.
Budde é uma sacerdote anglicana da Igreja Episcopal dos EUA. Ela se tornou bispa de Washington em 2011, sendo a primeira mulher a assumir o posto, e atua como líder líder espiritual de 86 congregações episcopais.
“A suposta bispa que falou no Serviço Nacional de Oração na manhã de terça-feira era uma radical de esquerda, uma hater de Trump. Ela trouxe sua igreja para o mundo da política de uma forma muito desrespeitosa. Seu tom foi agressivo, e ela não foi convincente nem inteligente. E ela não mencionou o grande número de imigrantes que vieram para o nosso país e mataram pessoas. Muitos (imigrantes) foram retirados de prisões e instituições mentais. É uma grande onda de crime que está acontecendo nos EUA. Além de suas declarações inapropriadas, o sermão foi muito chato e nada inspirador. Ela não é boa no que faz! Ela e sua igreja devem um pedido de desculpas ao público”, afirmou Trump em publicação na rede social Truth Social na madrugada de quarta-feira.
A reverenda Budde pediu “misericórdia” a Trump, citando sentimentos de medo entre as comunidades imigrantes e LGBT, além de “crianças com medo de ter seus pais levados embora”. O sermão fez parte de uma missa especial como parte da celebração da posse de Trump. A missa foi realizada na igreja St. John’s Episcopal Church, em Washington, e contou com a presença de Trump.
Ao longo da campanha, Trump prometeu a deportação em massa de imigrantes ilegais. Em seu primeiro dia de volta à Casa Branca, ele assinou uma ordem executiva para acabar com a cidadania automática para filhos de quem se estabeleceu nos EUA ilegalmente.
Na segunda-feira (20), Trump também lançou um grande esforço de repressão à imigração, encarregando o Exército dos EUA de auxiliar na segurança da fronteira e emitindo uma ampla proibição de asilo.
Em uma missa com a presença de Donald Trump na capital dos EUA nesta terça (21), a bispa de Washington, Mariann Edgar Budde pediu ao presidente para que ele tenha misericórdia com os imigrantes que vivem no país e com as “crianças com medo de ter seus pais levados embora”.
Budde também falou sobre o respeito aos direitos da população LGBTQIA+. Um dia após Trump declarar em seu discurso de posse que havia apenas dois gêneros na América e assinar ordens executivas para reprimir imigrantes, a bispa episcopal Mariann Edgar Budde fez um pedido ao presidente, do púlpito, para mostrar misericórdia às pessoas que estavam “com medo” do que está por vir. (Veja mais no G1 Globo)
Postagem de Donald Trump sobre a bispa de Washington, que participou de missa parte das celebrações da posse de Trump, em 22 de janeiro de 2025. — Foto: Reprodução/ Redes sociais

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Israel trará todos os reféns de volta, e o Hamas “não estará lá”, diz o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu
(TEL AVIV, 8 de fevereiro/ TASS) – Israel fará todo o possível para trazer todos os reféns mantidos em Gaza de volta para casa, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em um discurso em vídeo à nação.
“Faremos tudo para devolver todos os nossos reféns”, disse Netanyahu, acrescentando que o presidente dos EUA, Donald Trump, “concorda plenamente” que Israel “fará todos os esforços para trazer todos os reféns de volta e o Hamas não estará lá”.
O premiê israelense observou que mais cedo no sábado, quando três reféns foram entregues à Cruz Vermelha em Gaza, “nós mais uma vez vimos os monstros do Hamas”. “Eles são os mesmos monstros que massacraram cidadãos israelenses e torturaram os reféns, e eu mais uma vez digo a eles que eles pagarão o preço”, disse Netanyahu. Ele também enfatizou que havia instruído os negociadores israelenses “a dizer isso aos mediadores”.
Mais cedo no sábado, o gabinete do primeiro-ministro disse que Israel responderia às “imagens horríveis” da entrega de reféns à Cruz Vermelha em 8 de fevereiro, que demonstraram o péssimo estado em que os cidadãos israelenses se encontravam.
Enquanto isso, o meio de comunicação Ynet informou, citando fontes, que Netanyahu havia dado instruções para enviar uma delegação israelense ao Catar para discutir mais detalhes do acordo de cessar-fogo em Gaza.
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