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“Seu telefonema honra toda a equipe que esteve à frente e atrás das câmeras”, diz Walter Salles ao presidente Lula

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Presidente fala com Walter Salles e parabeniza equipe de “Ainda Estou Aqui” pelo Oscar de filme estrangeiro – Foto: Assessoria divulgação

(Gov) – O presidente Lula divulgou em rede social conversa quer teve ao telefone com o cineasta Walter Salles para cumprimentá-lo e à sua equipe pelo Oscar de melhor filme estrangeiro de Ainda Estou Aqui. A premiação, conferida na noite de domingo (2), mais do que consolidou a qualidade do longa metragem, visto por 5 milhões de pessoas nos cinemas do Brasil.

Nas palavras do presidente, o filme de Walter Salles conseguiu “lavar a alma do povo brasileiro”. A obra baseada no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva revê a história de seu pai, o ex-deputado Rubens Paiva, preso, torturados e assanidao pela ditadura civil-militar em janeiro de 1971. E, sobretudo, a luta de sua mãe, Eunice Paiva, para desvendar as circunstâncias e responsabilidades em torno do crime de Estado.

Estrelado por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, nos papeis de Eunice, e Selton Mello, como Rubens. “Fernanda (filha) e dona Fernanda, e Eunice, são três mulheres únicas, e que representam o que a gente tem da memória do Brasil”, disse Walter Salles. 

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Lula expressou reconhecimento à “equipe toda e todo mundo que participou, porque essa coisa não acontece só por causa de uma pessoa, essa coisa acontece por causa da história que te comoveu, te sensibilizou e eu fiquei muito orgulhoso”. 

O diretor também acentuou a qualidade de toda a equipe. “Suas palavras eu compartilho com uma equipe talentosíssima, extraordinária, à frente e atrás das câmeras. Eu tive muito sorte de poder contar essa história e tentei honrá-la com a ajuda dessas pessoas.”

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Agência dos EUA vai investigar o “Rei do Lixo” por suspeita de lavagem de dinheiro em cassinos

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Marcos Moura, o “Rei do Lixo” – Foto: Reprodução/ Instagram

A Homeland Security Investigations (HSI), agência do Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos especializada em crimes transnacionais, notificou autoridades brasileiras sobre a abertura de uma investigação contra o empresário José Marcos de Moura, conhecido na Bahia como o “Rei do Lixo”. A apuração, segundo a coluna da  jornalista Malu Gaspar, de O Globo, envolve movimentações financeiras suspeitas e possível lavagem de dinheiro em solo norte-americano.

A divisão, que também atua em crimes financeiros, identificou remessas milionárias feitas por Moura para contas nos Estados Unidos, incluindo algumas abertas em cassinos locais. O empresário já é investigado pela Polícia Federal (PF) por integrar um esquema de desvio de dinheiro de emendas parlamentares e fraudes em contratos públicos.

De acordo com fontes ligadas à investigação, o montante enviado para os EUA pode chegar a US$ 10 milhões (cerca de R$ 58,2 milhões na cotação atual). Além dos documentos rastreados pelos agentes norte-americanos, a PF também localizou mensagens em celulares apreendidos durante a Operação Overclean que comprovam as tratativas de Moura com instituições financeiras nos Estados Unidos.

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Ainda de acordo com a reportagem, os dados investigados apontam ainda que o empresário também fez remessas para cassinos em Punta del Este, no Uruguai, e trocou mensagens com funcionários sobre compras de relógios Rolex naquele país. Como revelado no mês passado, a PF apreendeu sete Rolex e outras 91 joias de grifes de alto luxo italianas, suiças, britânicas, francesas, alemãs, americanas e brasileiras na casa do empresário, em dezembro. Algumas peças estavam em seu poder no momento da prisão.

Os agentes também confiscaram R$ 717 mil em dinheiro, armazenados em sua residência, em Salvador, e na sede da MM Limpeza Urbana, uma de suas empresas. Os valores estavam distribuídos em maços de reais, dólares e euros.

A frequente presença de Moura em cassinos era conhecida por seus aliados e está no radar dos investigadores, que aguardam informações adicionais dos Estados Unidos para aprofundar a apuração sobre o destino dos recursos desviados.

A investigação conduzida pela Polícia Federal revela que o esquema liderado por José Marcos de Moura e o também empresário Alex Rezende Parente desviou R$ 1,4 bilhão em verbas de emendas parlamentares destinadas ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Os desvios ocorreram por meio de contratos fraudulentos com prefeituras.

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Além de Moura e Parente, outras 15 pessoas são alvos do inquérito, supervisionado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Kassio Nunes Marques. A investigação chegou à Corte após o deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA) ser citado durante as apurações. Elmar é primo de Francisco Nascimento, vereador do município de Campo Formoso (BA), flagrado pela PF jogando R$ 200 mil pela janela de seu apartamento em Salvador minutos antes de ser preso em dezembro.

Todos os alvos da investigação foram presos na Operação Overclean, mas acabaram soltos ainda em dezembro, por decisão da desembargadora Daniele Maranhão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). 

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