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Rússia anuncia vacina contra o câncer com tecnologia “mRNA” e distribuição será gratuita para a população

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A agência russa de notícias afirma que imunizante foi desenvolvida em colaboração com diversos centros de pesquisa

(CNN Brasil) – O governo russo anunciou esta semana que desenvolveu uma vacina contra o câncer. A previsão é que o imunizante comece a ser distribuído para pacientes de forma gratuita a partir do início de 2025.

De acordo com a agência russa de notícias, a vacina foi desenvolvida em colaboração com diversos centros de pesquisa. Ensaio pré-clínicos demonstraram que a dose suprime o desenvolvimento de tumores e de potenciais metástases.

O Centro Nacional de Pesquisa Médica do Ministério da Saúde russo informou que trabalha com duas linhas de vacinas oncológicas. Uma delas é uma vacina personalizada que utiliza tecnologia mRNA, a mesma utilizada em doses contra a covid-19.

“Com base na análise genética do tumor de cada paciente, uma vacina única é criada para ‘ensinar’ o sistema imunológico a reconhecer células cancerígenas”, detalhou o centro de pesquisa russo.

O segundo imunizante é a Enteromix, formulada com base numa combinação de quatro vírus não-patogênicos que têm a habilidade de destruir células malignas e, simultaneamente, ativar a imunidade de pacientes contra um tumor.

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Uruguai: Acordo Mercosul-União Europeia muda o patamar do comércio exterior brasileiro

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A avaliação é da secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, que participou do evento AgroHorizonte, realizado em Brasília – Foto: Assessoria

(Gov) – O acordo Mercosul-União Europeia, anunciado na semana passada, no Uruguai, muda o patamar do comércio exterior e a expectativa é de que seja assinado no segundo semestre do próximo ano. A avaliação sobre a importância do acordo foi feita pela secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, durante o evento AgroHorizonte, realizado nesta quarta-feira, em Brasília.

Falando no Painel Comércio Internacional: destravando mercados e impulsionando o acesso à inovação, a secretária explicou que existe ainda um processo a ser cumprido para a ratificação do acordo pelos países que compõem o Mercosul e integram o bloco da União Europeia. “A nossa expectativa é de que, a partir de agora, feito o trabalho em relação à parte jurídica, de tradução para os idiomas oficiais etc., no segundo semestre do ano que vem consigamos de fato assinar esse acordo”, afirmou.

No Brasil, segundo a secretária, o acordo passará por aprovação do Congresso Nacional e em seguida será publicado em decreto do Presidente da República, e na União Europeia cumprirá também trâmite entre os países do bloco. “Nós estamos muito confiantes de que negociamos um acordo de ganha-ganha, um acordo que interessa a todos os lados, interessa ao Brasil, ao Mercosul, interessa também à União Europeia, sobretudo nesse contexto geopolítico mais desafiador”, acrescentou a secretária.

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Segundo ela, falando para uma plateia de representantes do agronegócio, o acordo muda o patamar do comércio exterior brasileiro, com a possibilidade de praticamente dobrar o comércio coberto por referências. “É um acordo histórico, importantíssimo, garante acesso a mercados aos produtos brasileiros, facilita o acesso a tecnologias que contribuem para a produtividade no Brasil, e faz com o que país se insira melhor em cadeias mundiais de valor”, comentou.

A União Europeia é o segundo maior mercado para as exportações do Brasil, sendo destino relevante para vários produtos do agronegócio brasileiro. As vendas do Brasil para o bloco superaram a marca de US$ 46 bilhões em 2023  e, no período de janeiro a novembro de 2024, apresentam alta de 6,5%.

A secretária lembrou ainda que a agenda ambiental era uma demanda europeia, dentro do contexto dessa negociação, e o Brasil conseguiu privilegiar interesses brasileiros e da região do Mercosul, nessa etapa negociadora. “Dessa maneira, na questão da sustentabilidade, a visão brasileira foi bem enquadrada e pode ajudar o país a lidar com barreiras protecionistas que venham a surgir”, concluiu.

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