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Reino Unido se junta à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza com investimento de R$ 531 milhões

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O país também vai integrar o Conselho de Campeões, parte da estrutura de governança da Aliança Global – Foto: Ricardo Stuckert/PR

(Gov) – O Reino Unido anunciou adesão à Aliança Global e investimento de £70 milhões, o equivalente a cerca de R$ 531,45 milhões, ou para combater a insegurança alimentar global nos próximos 18 meses. A medida visa apoiar famílias vulneráveis a resistirem a crises, promover o crescimento sustentável no setor agrícola e melhorar a proteção social para os mais necessitados. O anúncio da adesão foi confirmado pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, durante a Cúpula de Líderes do G20, realizada no Rio de Janeiro, entre 18 e 19 de novembro.

“Com a emergência climática dificultando cada vez mais que as famílias mais vulneráveis do mundo tenham o suficiente para comer, é hora de uma nova abordagem”, afirmou a minsitra do o Desenvolvimento, Anneliese Dodds. “A parceria do Reino Unido com o Brasil, nossa participação na Aliança e este pacote de investimentos demonstram nosso compromisso inabalável com o combate à fome global.Somente em verdadeira parceria com o Sul Global podemos nos aproximar de um mundo estável e livre de fome e pobreza”, completou.

O anúncio inclui até £50 milhões para o novo Fundo de Resiliência e Adaptação, que utilizará financiamento climático para garantir que famílias em situação de insegurança alimentar em países como Etiópia, Chade e Bangladesh possam resistir a choques e eventos climáticos extremos.

O pacote de investimentos se baseia em mais de £30 milhões de financiamento anunciados no último quadrimestre. Lord Collins, ministro para a África, anunciou £25 milhões para o AgDevCo Ventures em setembro, para ampliar os negócios agrícolas africanos em estágio inicial e aumentar a resiliência da África às mudanças climáticas, durante o Fórum de Sistemas Alimentares da África, em Kigali.

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Ao impulsionar o desenvolvimento econômico no exterior, o Reino Unido continuará a beneficiar as pessoas em casa, criando oportunidades de comércio, estabilizando os preços globais dos alimentos e, finalmente, diversificando as opções de abastecimento para a segurança alimentar do Reino Unido.

O novo pacote de apoio do Reino Unido no valor de 70 milhões de libras inclui:

  • Até £50 milhões para o novo Fundo de Resiliência e Adaptação, que utilizará financiamento climático para garantir que famílias em situação de insegurança alimentar em países como Etiópia, Chade e Bangladesh possam resistir a choques e eventos climáticos extremos.

  • Adicionalmente, um aumento de £25,5 milhões será investido por meio do programa Agricultura Comercial para Pequenos Produtores e Agronegócios (CASA), para ajudar pequenos agronegócios na África e na Ásia a crescerem, enquanto aumenta a renda dos agricultores familiares e auxilia o setor agrícola a se adaptar às mudanças climáticas.

  • Uma nova contribuição de £3 milhões para a Janela de Fragilidade do Fundo de Resposta Social Rápida do Banco Mundial, para ampliar a cobertura dos programas de transferência de renda, permitindo que pessoas vulneráveis tenham suas necessidades básicas atendidas e resistam a crises.

  • Uma nova iniciativa conjunta da ONU sobre a Prevenção da Desnutrição Infantil (JUNIPr), desenvolvida em parceria com a UNICEF, o WFP e a OMS, para fortalecer a base de evidências sobre o que funciona melhor para prevenir a desnutrição infantil em contextos de insegurança alimentar.

  • Até £500 mil  para patrocinar expertise em desenvolvimento e trabalhos analíticos para o Mecanismo de Apoio da Aliança.

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Os mais de £30 milhões de financiamento do Reino Unido previamente prometidos incluem:

  • Um investimento de £25 milhões no AgDevCo Ventures para ampliar os agronegócios africanos em estágio inicial e aumentar a resiliência da África às mudanças climáticas – anunciado no Fórum de Sistemas Alimentares da África em setembro.

  • £7 milhões do aumento mencionado no programa CASA foram anunciados nas Reuniões Anuais do Banco Mundial em outubro.

Conselho de Campeões

O país também vai integrar o Conselho de Campeões. Parte da estrutura de governança da Aliança Global, o Conselho é composto por um grupo diversificado de representantes seniores provenientes dos membros da Aliança. Seu principal foco é incentivar a participação ativa de países, instituições e organizações, além de ajudar a remover obstáculos e facilitar o estabelecimento de parcerias concretas orientadas para a ação e implementação de políticas no nível nacional.

O Reino Unido é um membro fundador da Aliança, que já atraiu mais de 80 países, cada um comprometido em acelerar ações contra a insegurança alimentar global. Os membros compartilharão conhecimentos e trabalharão em conjunto para mobilizar os recursos financeiros necessários para erradicar a fome e a pobreza extrema.

No ano passado, cerca de 750 milhões de pessoas enfrentaram fome no mundo, e os níveis de insegurança alimentar de emergência atingiram o maior patamar dos últimos cinco anos, agravados pelas mudanças climáticas, conflitos e tensões econômicas.

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Rússia anuncia vacina contra o câncer com tecnologia “mRNA” e distribuição será gratuita para a população

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A agência russa de notícias afirma que imunizante foi desenvolvida em colaboração com diversos centros de pesquisa

(CNN Brasil) – O governo russo anunciou esta semana que desenvolveu uma vacina contra o câncer. A previsão é que o imunizante comece a ser distribuído para pacientes de forma gratuita a partir do início de 2025.

De acordo com a agência russa de notícias, a vacina foi desenvolvida em colaboração com diversos centros de pesquisa. Ensaio pré-clínicos demonstraram que a dose suprime o desenvolvimento de tumores e de potenciais metástases.

O Centro Nacional de Pesquisa Médica do Ministério da Saúde russo informou que trabalha com duas linhas de vacinas oncológicas. Uma delas é uma vacina personalizada que utiliza tecnologia mRNA, a mesma utilizada em doses contra a covid-19.

“Com base na análise genética do tumor de cada paciente, uma vacina única é criada para ‘ensinar’ o sistema imunológico a reconhecer células cancerígenas”, detalhou o centro de pesquisa russo.

O segundo imunizante é a Enteromix, formulada com base numa combinação de quatro vírus não-patogênicos que têm a habilidade de destruir células malignas e, simultaneamente, ativar a imunidade de pacientes contra um tumor.

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