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Musk afirma que o Tesouro dos EUA paga anualmente US$ 100 bilhões a indivíduos não identificados

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O Departamento do Tesouro dos EUA concordaram em exigir “que todos os pagamentos governamentais efetuados tenham um código de categorização – Foto: AP Photo/ Matt Rourke, Arquivo

(Washigton, 9 de fevereiro /TASS) – O empreendedor Elon Musk, responsável pelo Departamento de Eficiência Governamental dos EUA (DOGE), disse que o Departamento do Tesouro dos EUA tem pago US$ 100 bilhões a indivíduos não identificados anualmente.

“Ontem, me disseram que há atualmente mais de US$ 100 bilhões/ano em pagamentos de direitos a indivíduos sem SSN ou mesmo um número de identificação temporário. Se for preciso, isso é extremamente suspeito”, ele escreveu em sua página na rede social X.

“Quando perguntei se alguém no Tesouro tinha uma estimativa aproximada de qual porcentagem desse número é fraude inequívoca e óbvia, o consenso na sala foi cerca de metade, então US$ 50 bilhões/ano ou US$ 1 bilhão/semana!! Isso é completamente insano e deve ser resolvido imediatamente”, enfatizou Musk.

Dito isso, ele observou que a equipe do DOGE e o Departamento do Tesouro dos EUA concordaram em exigir “que todos os pagamentos governamentais de saída tenham um código de categorização de pagamento, o que é necessário para passar por auditorias financeiras”. Além disso, “todos os pagamentos também devem incluir uma justificativa para o pagamento no campo de comentários”. Musk também observou que o Departamento do Tesouro manterá e atualizará regularmente uma lista incluindo “entidades conhecidas por serem fraudulentas ou pessoas que estão mortas ou são prováveis ​​fachadas de organizações terroristas ou não correspondem às dotações do Congresso”.

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Agência dos EUA vai investigar o “Rei do Lixo” por suspeita de lavagem de dinheiro em cassinos

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Marcos Moura, o “Rei do Lixo” – Foto: Reprodução/ Instagram

A Homeland Security Investigations (HSI), agência do Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos especializada em crimes transnacionais, notificou autoridades brasileiras sobre a abertura de uma investigação contra o empresário José Marcos de Moura, conhecido na Bahia como o “Rei do Lixo”. A apuração, segundo a coluna da  jornalista Malu Gaspar, de O Globo, envolve movimentações financeiras suspeitas e possível lavagem de dinheiro em solo norte-americano.

A divisão, que também atua em crimes financeiros, identificou remessas milionárias feitas por Moura para contas nos Estados Unidos, incluindo algumas abertas em cassinos locais. O empresário já é investigado pela Polícia Federal (PF) por integrar um esquema de desvio de dinheiro de emendas parlamentares e fraudes em contratos públicos.

De acordo com fontes ligadas à investigação, o montante enviado para os EUA pode chegar a US$ 10 milhões (cerca de R$ 58,2 milhões na cotação atual). Além dos documentos rastreados pelos agentes norte-americanos, a PF também localizou mensagens em celulares apreendidos durante a Operação Overclean que comprovam as tratativas de Moura com instituições financeiras nos Estados Unidos.

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Ainda de acordo com a reportagem, os dados investigados apontam ainda que o empresário também fez remessas para cassinos em Punta del Este, no Uruguai, e trocou mensagens com funcionários sobre compras de relógios Rolex naquele país. Como revelado no mês passado, a PF apreendeu sete Rolex e outras 91 joias de grifes de alto luxo italianas, suiças, britânicas, francesas, alemãs, americanas e brasileiras na casa do empresário, em dezembro. Algumas peças estavam em seu poder no momento da prisão.

Os agentes também confiscaram R$ 717 mil em dinheiro, armazenados em sua residência, em Salvador, e na sede da MM Limpeza Urbana, uma de suas empresas. Os valores estavam distribuídos em maços de reais, dólares e euros.

A frequente presença de Moura em cassinos era conhecida por seus aliados e está no radar dos investigadores, que aguardam informações adicionais dos Estados Unidos para aprofundar a apuração sobre o destino dos recursos desviados.

A investigação conduzida pela Polícia Federal revela que o esquema liderado por José Marcos de Moura e o também empresário Alex Rezende Parente desviou R$ 1,4 bilhão em verbas de emendas parlamentares destinadas ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Os desvios ocorreram por meio de contratos fraudulentos com prefeituras.

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Além de Moura e Parente, outras 15 pessoas são alvos do inquérito, supervisionado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Kassio Nunes Marques. A investigação chegou à Corte após o deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA) ser citado durante as apurações. Elmar é primo de Francisco Nascimento, vereador do município de Campo Formoso (BA), flagrado pela PF jogando R$ 200 mil pela janela de seu apartamento em Salvador minutos antes de ser preso em dezembro.

Todos os alvos da investigação foram presos na Operação Overclean, mas acabaram soltos ainda em dezembro, por decisão da desembargadora Daniele Maranhão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). 

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