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México anuncia assistência a migrantes nos EUA após ameaças de Trump: “não estão sozinhos”

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Consulados mexicanos nos EUA vão defender os concidadãos “independentemente do seu estatuto migratório” – Gobierno de México

Por Brasil de Fato – Após o presidente recém-empossado dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar Estado de Emergência na fronteira ao sul do país, o governo do México reforçou, nesta segunda-feira (20), que migrantes mexicanos no território estadunidense “não estão sozinhos”.

Sem mencionar Trump ou seu discurso de posse, no qual promoveu sua pauta anti-imigratória, a administração da presidenta Claudia Sheinbaum afirmou, por meio da rede social X, que o México “tem a maior rede consular dos Estados Unidos” e está reforçando áreas fundamentais “como os direitos humanos”.

O ministro das Relações Exteriores mexicano, Juan Ramón de la Fuente, detalhou que os 53 consulados do país nos EUA, com uma equipe de mais de duas mil pessoas, vão “orientar, apoiar e, quando necessário, proteger e defender os cidadãos independentemente do seu estatuto migratório e do local onde se encontram nos Estados Unidos”. 

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De la Fuente ainda falou sobre o Centro de Informação e Assistência ao Povo Mexicano (CIAM), em Tucson, no Arizona, que funciona 24 horas por dia e sete dias por semana.

O ministro também informou que o ConsulApp, um aplicativo com um “botão de alerta” para migrantes que sofrem risco de deportação nos EUA, já está disponível. 

Em caso de uma deportação iminente, o cidadão mexicano poderá apertar um botão que envia um sinal para o consulado mais próximo, familiares da pessoa e ao Ministério das Relações Exteriores do México.

Discurso

Em seu discurso de posse, Trump deixou claro que sua prioridade será expulsar os migrantes em situação irregular e impedir a entrada de novos, para o que não poupará esforços. 

O republicano prometeu assinar decretos para declarar emergência nacional na fronteira com o México, bloquear a entrada de migrantes e deportar “milhões de estrangeiros criminosos”.

“Todos os imigrantes ilegais serão imediatamente interrompidos e começaremos o processo de retornar milhões de milhões de criminosos de volta aos lugares de onde eles vieram”, afirmou.

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Até o momento, Trump e Sheinbaum mantiveram apenas comunicação informal. Contudo, a presidenta mexicana adiantou que terá um diálogo formal com o governo estadunidense para abordar questões cruciais como comércio, migração e segurança.

Apesar das tensões e do histórico de declarações provocativas de Trump sobre o México, Sheinbaum garantiu uma boa relação com o republicano em seu próximo governo. De acordo com a governante mexicana, os dois países terão boa diplomacia baseada na relação que seu antecessor, Andrés Manuel López Obrador (2018-2024) esteve com o republicano em sua primeira administração (2017-2021). (Com informações de AFP e TeleSUR).

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Israel trará todos os reféns de volta, e o Hamas “não estará lá”, diz o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu

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(TEL AVIV, 8 de fevereiro/ TASS) –  Israel fará todo o possível para trazer todos os reféns mantidos em Gaza de volta para casa, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em um discurso em vídeo à nação.

“Faremos tudo para devolver todos os nossos reféns”, disse Netanyahu, acrescentando que o presidente dos EUA, Donald Trump, “concorda plenamente” que Israel “fará todos os esforços para trazer todos os reféns de volta e o Hamas não estará lá”.

O premiê israelense observou que mais cedo no sábado, quando três reféns foram entregues à Cruz Vermelha em Gaza, “nós mais uma vez vimos os monstros do Hamas”. “Eles são os mesmos monstros que massacraram cidadãos israelenses e torturaram os reféns, e eu mais uma vez digo a eles que eles pagarão o preço”, disse Netanyahu. Ele também enfatizou que havia instruído os negociadores israelenses “a dizer isso aos mediadores”.

Mais cedo no sábado, o gabinete do primeiro-ministro disse que Israel responderia às “imagens horríveis” da entrega de reféns à Cruz Vermelha em 8 de fevereiro, que demonstraram o péssimo estado em que os cidadãos israelenses se encontravam.

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Enquanto isso, o meio de comunicação Ynet informou, citando fontes, que Netanyahu havia dado instruções para enviar uma delegação israelense ao Catar para discutir mais detalhes do acordo de cessar-fogo em Gaza.

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