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Presidente Lula se encontra, em Montevidéu, com presidente da Alemanha, Frank-Walter e líderes da América do Sul

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Presidente Lula durante reunião com o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier – Ricardo Stuckert/ PR

(Gov) – O presidente Lula se encontrou, em Montevidéu, com o presidente da Alemanha Frank-Walter Steinmeier. O presidente está deste sexta-feira (28/2) na capital do Uruguai para a posse do novo presidente do país vizinho, Yamandú Orsi, prevista para este sábado, e está aproveitando a presença de vários chefes de estado para participar de reuniões e fortalecer as relações bilaterais com os países.

No encontro com o presidente alemão, Lula discutiu a defesa da democracia e o multilateralismo.

“Satisfação de me encontrar com meu amigo e presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier. Discutimos a importância dos países da América Latina e da União Europeia atuarem em defesa da democracia e do multilateralismo. A Alemanha é um parceiro essencial do Brasil na promoção do acordo Mercosul – União Europeia, no esforço de combate à mudança do clima e em prol do sucesso da COP30”, escreveu o presidente pelas redes sociais 

Equador

Ainda neste sábado, Lula se encontrou com a candidata à presidência do Equador, Luisa González. Na reunião, eles conversaram sobre o contexto político na América do Sul. “Expressamos nossa concordância na importância do fortalecimento da democracia e da justiça social no continente. Desejo que as eleições no segundo turno no Equador transcorram de forma pacífica e dentro da normalidade, e que a vontade do povo equatoriano prevaleça”, se manifestou o presidente.

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O segundo turno da eleição presidencial no Equador está previsto para o dia 13 de abril.

América do Sul

Na sexta-feira, na sede da Embaixada do Brasil em Montevidéu, o presidente brasileiro se reuniu com os líderes do Chile, Gabriel Boric, da Colômbia, Gustavo Petro, e o presidente eleito do Uruguai, Yamandú Orsi. Pelas redes sociais, Lula afirmou que o encontro foi “para fortalecer a democracia”.

Yamandú Orsi

O novo presidente do Uruguai foi eleito em segundo turno em novembro de 2024. Em nota, o Palácio do Planalto ressaltou que “as relações entre Brasil e Uruguai são marcadas pelo diálogo fluido, intenso intercâmbio econômico e cultural, e cooperação abrangente, com destaque para iniciativas voltadas ao desenvolvimento da região de fronteira e ao fortalecimento do Mercosul. A presença do Presidente Lula na solenidade reafirma a importância estratégica da relação bilateral e reforça o compromisso do Brasil com a parceria histórica entre os dois países e com a promoção da integração sul-americana.”

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Ex-ministro do Superior Tribunal Militar indica a Gonet crime militar cometido por Bolsonaro na trama golpista

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Em representação entregue pessoalmente, Flavio Bierrenbach pediu que o procurador-geral inclua na denúncia o crime de incitamento à indisciplina

O ex-ministro do Superior Tribunal Militar (STM), Flávio Bierrenbach, protocolou uma representação junto ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitando que a denúncia contra Jair Bolsonaro (PL), relacionada à suposta tentativa de golpe de Estado, inclua também um crime militar. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo, após um encontro entre Bierrenbach e Gonet em Brasília nesta quarta-feira (12).

Na petição, o ex-ministro argumenta que Bolsonaro cometeu o crime de incitamento à indisciplina, previsto no artigo 155 do Código Penal Militar, que estabelece pena de reclusão de dois anos, além da perda de posto e patente. Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército, já é alvo de investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

“O dever dos militares é defender a Constituição e não enxovalhar a farda com trama golpista”, diz a representação de Bierrenbach. O procurador-geral da República afirmou que analisará a solicitação antes de decidir sobre o eventual aditamento da denúncia.

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A possibilidade de julgamento de Bolsonaro pela Justiça Militar também foi levantada pela presidente do STM, ministra Maria Elizabeth Rocha. Segundo ela, se comprovada a prática de crime militar, Bolsonaro poderia ser submetido a um conselho de justificação e perder sua patente de capitão da reserva do Exército.

“Ele pode ser submetido a um conselho de justificação por representação de indignidade. Ele pode ser julgado também por crimes militares, como de incitação à tropa, por exemplo. Tudo vai depender de como vai ser feita a apuração penal no STF e qual será a decisão dos ministros da Primeira Turma e, posteriormente, do plenário, porque caberá recurso”, explicou a ministra.

Ela destacou ainda que outros militares envolvidos na suposta trama golpista e nos atos de 8 de janeiro de 2023 podem ser julgados pela Justiça Militar. “Aqueles crimes que forem detectados ao longo da persecução penal e que configurarem crimes militares, eles [militares] serão julgados na nossa Corte, sim. Como, por exemplo, ofensas de inferior a superior. Nas mídias sociais, isso aconteceu, e nós julgamos e condenamos um coronel que ofendeu um comandante do Exército”, afirmou.

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A discussão sobre a competência da Justiça Militar para julgar Bolsonaro e outros militares envolvidos na tentativa de golpe adiciona um novo componente às investigações em curso. Se a representação de Bierrenbach for acolhida, o ex-presidente poderá enfrentar um novo processo na Justiça Militar, o que pode impactar seu futuro político e militar.

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