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Presidente Lula reforçou medidas do Governo Federal que ajudaram a dar mais dinâmica à economia, em especial à indústria

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Presidente participou de cerimônia de ampliação da maior empresa de produção de aço do Brasil – Foto: Assessoria (Gov)

(Gov) – Ao participar nesta terça-feira, 11 de março, em Ouro Branco (MG), de cerimônia que marcou a ampliação da capacidade de produção de aço da Gerdau, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou medidas do Governo Federal que ajudaram a dar mais dinâmica à economia, em especial à indústria. Ele enfatizou que o papel de sua gestão é criar oportunidades para geração de emprego e renda e que essa perspectiva permite a cada brasileiro alimentar os sonhos de estudo, trabalho e realizações familiares.

“A gente está falando de prosperidade, a gente está falando de sonho. A gente está falando que não pode nunca desanimar de acreditar que o amanhã será melhor, que o difícil pode se transformar em fácil, que aquilo que é intransponível pode ser tornado transponível”, afirmou Lula.

“A alegria desta data de hoje é a gente poder acreditar neste país. Num Brasil sem mentira, sem fantasia, num Brasil onde a única coisa que vale é a gente trabalhar. Porque somente o trabalho traz prosperidade, somente o trabalho traz certeza de um futuro melhor. É isso que está acontecendo aqui”, prosseguiu o presidente.

Sonho e causa

Ao longo de seu discurso, Lula ressaltou que seu governo seguirá trabalhando para que os brasileiros tenham cada vez mais capacidade de sonhar com um futuro melhor e frisou que esta é a principal causa de sua gestão.

“Só não vence quem não tem uma causa. A nossa causa é viver dignamente. Nós queremos propriedade, queremos trabalhar, queremos ter um salário bom, queremos morar bem, queremos ter carro bom, queremos estudar em uma boa escola pública. Queremos comer bem todo dia, queremos nos vestir bem. É para isso que nós existimos. É para isso que a gente luta. É esse sonho que motiva a gente. Não há porque a gente duvidar da capacidade de ser brasileiro”, destacou o presidente.

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O evento contou com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, além do governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Também participaram os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Luiz Marinho (Trabalho) e Macaé Evaristo (Direitos Humanos), e os prefeitos de Ouro Branco, Sávio Fontes, e de Congonhas, Anderson Cabido, entre parlamentares e autoridades.

A ampliação da capacidade da Gerdau, fruto de um investimento de R$1,5 bilhão, gerou mais de 2,5 mil empregos na região, durante a obra e a instalação. O aporte nesse equipamento integra um plano de investimento de R$6 bilhões até 2026, recurso destinado a ampliar operações da empresa em Minas Gerais. A produção de bobinas a quente vai crescer em 250 mil toneladas, para uma capacidade de 1,1 milhão de toneladas ao ano ainda em 2025. Para se ter uma ideia do que significa a expansão, 250 mil toneladas equivalem ao peso de 125 mil tratores agrícolas ou 250 mil carros compactos.

Alexandre Silveira lembrou que a indústria do aço no Brasil cresceu nos dois últimos anos. “Em 2024, o Brasil foi o nono maior produtor mundial de aço. Na contramão das políticas de abandono total da indústria do governo anterior, aumentamos a nossa produção em 7,6%”, frisou o ministro.

“Com a inauguração desse novo laminador de bobinas, Ouro Branco vai ganhar mais mil empregos diretos e indiretos, muito importantes para nossa gente. Isso vai ajudar o setor automobilístico, a construção civil, a produção de petróleo e gás natural. Estamos estimulando uma cadeia econômica complexa, que se espalha por empregos por todo o Brasil”, prosseguiu o ministro.

Segundo Geraldo Alckmin, trata-se de um processo de fortalecimento que continuará nos próximos anos, por meio de medidas importantes tomadas pelo Governo Federal. “A indústria do aço vai crescer ainda mais. Nós vamos nos empenhar para aprimorar ainda mais essa recomposição tarifária para fortalecer a indústria, para que ela possa crescer ainda mais, gerar mais emprego e desenvolvimento”, afirmou o vice-presidente.

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“Esse diálogo tem sido fundamental. Reconhecendo muito o que foi feito nesses primeiros dois anos de governo, reafirmo o compromisso da Gerdau com o desenvolvimento do Brasil, valorizando o diálogo contínuo com o Governo Federal para seguirmos construindo juntos o futuro do nosso país”, destacou o presidente executivo da Gerdau, Gustavo Werneck da Cunha.

O governador Romeu Zema ressaltou a importância dos investimentos da empresa para o estado mineiro. “A Gerdau tem sido uma peça extremamente importante no desenvolvimento de Minas Gerais. Desde 2019, a empresa já investiu aqui mais de R$6 bilhões, fazendo com que tenhamos cada vez uma capacidade maior de produção e também qualidade, atingindo mercados que antes não eram possíveis”.

A unidade em Ouro Branco responde por 12% da produção total de aço do Brasil. O objetivo da ampliação das operações é atender ao mercado brasileiro e o fornecimento de aço, especialmente para setores de máquinas e equipamentos, além do automotivo.

A empresa tem na sucata uma importante matéria-prima. Mais de 70% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A cadeia de reciclagem de sucata movimenta mais de 1 milhão de pessoas, que têm seu emprego e renda atrelados ao processo.

Com 124 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço, uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e está entre as maiores fornecedoras de aços especiais no planeta. A companhia está presente em sete países nas Américas (Brasil, Argentina, Uruguai, Peru, México, Estados Unidos e Canadá). No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio.

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Ex-ministro do Superior Tribunal Militar indica a Gonet crime militar cometido por Bolsonaro na trama golpista

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Em representação entregue pessoalmente, Flavio Bierrenbach pediu que o procurador-geral inclua na denúncia o crime de incitamento à indisciplina

O ex-ministro do Superior Tribunal Militar (STM), Flávio Bierrenbach, protocolou uma representação junto ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitando que a denúncia contra Jair Bolsonaro (PL), relacionada à suposta tentativa de golpe de Estado, inclua também um crime militar. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo, após um encontro entre Bierrenbach e Gonet em Brasília nesta quarta-feira (12).

Na petição, o ex-ministro argumenta que Bolsonaro cometeu o crime de incitamento à indisciplina, previsto no artigo 155 do Código Penal Militar, que estabelece pena de reclusão de dois anos, além da perda de posto e patente. Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército, já é alvo de investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

“O dever dos militares é defender a Constituição e não enxovalhar a farda com trama golpista”, diz a representação de Bierrenbach. O procurador-geral da República afirmou que analisará a solicitação antes de decidir sobre o eventual aditamento da denúncia.

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A possibilidade de julgamento de Bolsonaro pela Justiça Militar também foi levantada pela presidente do STM, ministra Maria Elizabeth Rocha. Segundo ela, se comprovada a prática de crime militar, Bolsonaro poderia ser submetido a um conselho de justificação e perder sua patente de capitão da reserva do Exército.

“Ele pode ser submetido a um conselho de justificação por representação de indignidade. Ele pode ser julgado também por crimes militares, como de incitação à tropa, por exemplo. Tudo vai depender de como vai ser feita a apuração penal no STF e qual será a decisão dos ministros da Primeira Turma e, posteriormente, do plenário, porque caberá recurso”, explicou a ministra.

Ela destacou ainda que outros militares envolvidos na suposta trama golpista e nos atos de 8 de janeiro de 2023 podem ser julgados pela Justiça Militar. “Aqueles crimes que forem detectados ao longo da persecução penal e que configurarem crimes militares, eles [militares] serão julgados na nossa Corte, sim. Como, por exemplo, ofensas de inferior a superior. Nas mídias sociais, isso aconteceu, e nós julgamos e condenamos um coronel que ofendeu um comandante do Exército”, afirmou.

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A discussão sobre a competência da Justiça Militar para julgar Bolsonaro e outros militares envolvidos na tentativa de golpe adiciona um novo componente às investigações em curso. Se a representação de Bierrenbach for acolhida, o ex-presidente poderá enfrentar um novo processo na Justiça Militar, o que pode impactar seu futuro político e militar.

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