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Presidente Lula: Ministério das Mulheres apresenta Cartilha “Mulheres no G20” durante a Cúpula de Líderes no Brasil
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A distribuição do documento marca um legado de inclusão e protagonismo feminino na maior cúpula econômica do mundo – Foto: Assessoria (Gov)
(Gov) – O Ministério das Mulheres levou uma contribuição inédita à Cúpula de Líderes do G20, realizada nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro: a Cartilha “Mulheres no G20”. O documento, entregue aos chefes de Estado, cônjuges e representantes das delegações, reúne compromissos e propostas sobre igualdade de gênero, autonomia econômica e sistemas de cuidado, além de destacar a transversalidade do tema em discussões globais. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou a relevância deste momento na busca por uma sociedade mais justa: “O G20 não pode ser apenas sobre economias, mas sobre vidas, especialmente as das mulheres e meninas, que são as mais impactadas pelas desigualdades.”
A Cartilha reúne as principais sugestões e compromissos relacionados à igualdade de gênero nas declarações finais de 13 Grupos de Trabalho da Trilha de Sherpa s , além da Trilha de Finanças, Iniciativa de Bioeconomia e duas Forças-Tarefa. Também demonstra a sinergia e alinhamento entre a Declaração da Presidência Brasileira fruto das discussões do Grupo de Trabalho de Empoderamento das Mulheres com os Communiqués, documentos finais de diversos Grupo s de Engajamento da sociedade civil.
A primeira-dama do Brasil , Janja Lula da Silva, foi responsável pela entrega oficial aos líderes e representantes das delegações presentes , assim como às primeiras-damas e à Presidenta do México, Claudia Sheinbaum . “ Muito me orgulha que a presidência brasileira tenha conduzido com ousadia o primeiro ciclo de reuniões do Grupo de Trabalho de Empoderamento das Mulheres do G20 ”, a firmou Janja.
A entrega do material ganhou destaque na abertura da 3ª sessão plenária da Cúpula de Líderes , com menção especial feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que classificou o documento como inovador e essencial para guiar o G20 em ações mais inclusivas e justas .
Acesse a Cartilha clicando aqui.
O legado do Grupo de Trabalho de Empoderamento de Mulheres
Sob condução da C hair Maria Helena Guarezi , Secretária-Executiva do Ministério das Mulheres , o GT de Empoderamento de Mulheres foi um dos grande s marco s da presidência brasileira no G20 em 2024. Inaugurado este ano, o grupo elaborou um comunicado pioneiro que incorpora gênero transversalmente nas discussões globais . Entre os temas abordados estão :
- Autonomia econômica e igualdade salarial
- Fortalecimento de sistemas de cuidado inclusivos
- Combate à misoginia e violência contra mulheres e meninas
- Ação climática com perspectiva de gênero
OGT também propôs iniciativas específicas , como a ampliação do papel das mulheres na construção de soluções globais e na liderança econômica e social.
A Cartilha ” Mulheres no
G20″ consolida este trabalho , destacando a relevância de continuar as discussões sobre empoderamento feminino nas próximas presidências do grupo . Como pontuado por Maria Helena Guarezi , “ o G20 deu um passo histórico ao reconhecer que não há progresso econômico sem justiça social e equidade de gênero . Este é apenas o começo de um caminho que deve ser cada vez mais inclusivo . ”
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Presidente Lula assina decreto que fortalece integridade em contratos públicos com o governo federal
Determinação obriga empresas com contratos acima de R$ 239 milhões com o governo a comprovarem – Foto: Divulgação/CGU
(Gov) – Em celebração ao Dia Internacional de Combate à Corrupção o Presidente Lula e o Ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, assinaram um Decreto que estabelece novas regras para empresas que participam de licitações com o governo federal. Previsto na Lei nº 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações e Contratações Públicas), o decreto torna obrigatória a implementação de programas de integridade para contratos acima de R$ 239 milhões, os chamados contratos de grande vulto.
As empresas terão até seis meses após a assinatura do contrato para comprovar a adoção de mecanismos de prevenção à corrupção, como auditorias internas, canais de denúncia, códigos de ética e políticas para evitar fraudes e irregularidades. Empresas que já possuem programas de integridade poderão ter benefícios nas licitações, uma vez que a implementação de programas que ajudem a evitar a prática de atos corrupção e mau uso de recursos públicos passa a ser um dos critérios de desempate nos certames públicos.
“Este decreto é mais um passo firme do governo federal no combate à corrupção e na construção de uma gestão pública ética e transparente. A integridade precisa ser um pilar essencial em todos os setores que se relacionam com o Estado”, afirmou o Ministro Vinícius de Carvalho.
O que são contratos de grande vulto?
O conceito de contrato de grande vulto está relacionado à magnitude e complexidade dos projetos, como grandes obras de infraestrutura, concessões públicas e contratos de longo prazo. Esses contratos, que envolvem altos valores e impacto significativo para a sociedade, exigem maior atenção para garantir que sejam executados de forma eficiente, ética e transparente.
É nesse contexto que os programas de integridade ganham destaque, ao assegurar que empresas vencedoras de licitações mantenham altos padrões de ética e responsabilidade em sua atuação.
Compromisso com a integridade
A CGU será responsável por orientar, monitorar e avaliar a implementação dos programas de integridade nas empresas contratadas, além de aplicar punições em casos de descumprimento. A adoção desses mecanismos também será valorizada como critério de desempate em licitações públicas, incentivando práticas éticas e responsáveis no setor privado.
Os programas de integridade têm como objetivo principal prevenir desvios, fraudes e atos lesivos contra a administração pública. “Manter uma cultura de integridade nas empresas que prestam serviços ao governo é essencial para garantir o uso eficiente dos recursos públicos”, destacou o ministro.
Inovações e responsabilidade socioambiental
O decreto também traz inovações ao avaliar as empresas com base em critérios de respeito aos direitos humanos, condições trabalhistas e preservação ambiental. A medida reforça o compromisso do governo com a responsabilidade socioambiental, estimulando práticas empresariais alinhadas aos valores éticos e de sustentabilidade.
Pacto Brasil pela Integridade Empresarial
As empresas poderão aderir ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, uma iniciativa do governo federal que oferece uma plataforma gratuita de autoavaliação para ajudar o setor privado a implementar programas de integridade eficazes.
“Queremos construir parcerias sólidas com empresas que compartilhem nosso compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade social. Esse é o caminho para transformar o Brasil em um exemplo global de integridade pública e privada”, concluiu o Ministro Vinícius de Carvalho.
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