RIO DE JANEIRO

Política Destaque

Presidente Lula dá posse a Alexandre Padilha e Gleisi Hoffmann em ministérios no Palácio do Planalto

Publicados

Política Destaque

Os novos ministros assumem as pastas da Saúde e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República em cerimônia no Palácio do Planalto – Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula dará posse ao novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e à nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Gleisi Hoffmann no Palácio do Planalto.

A troca de comando no Ministério da Saúde foi anunciada por Lula no dia 25 de fevereiro. Na ocasião, o presidente agradeceu à então ministra, Nísia Trindade, pelo trabalho e dedicação à frente do ministério.

A transição de comando na Saúde foi iniciada com uma reunião de trabalho entre o futuro titular da pasta, Alexandre Padilha, e Nísia Trindade. Padilha, que é médico e retornará à pasta que já comandou entre 2011 e 2014, afirmou que a meta de reduzir o tempo de espera para atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) será prioridade.

“A partir de agora minha dedicação total é pelo desafio que o presidente Lula estabeleceu, que é uma obsessão minha enquanto ministro, enquanto médico, que é reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento de saúde no nosso País”, disse em vídeo divulgado nas redes sociais.

Leia Também:  Presidente Lula e ministro Wellington Dias alinham participação do Brasil em iniciativas globais contra a fome

Desde 2023, Padilha estava à frente da pasta das Relações Institucionais que é responsável pela articulação política entre o Governo Federal e o Congresso Nacional.

Relações Institucionais

Ainda no final de fevereiro, o presidente Lula se reuniu com a então deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, e a convidou para assumir a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, substituindo Padilha. Na ocasião, Lula se manifestou em uma rede social e desejou um “bom trabalho” à nova ministra.

Também pelas redes sociais, a futura ministra agradeceu a “confiança e o estímulo” do presidente Lula. “Sempre entendi que o exercício da política é o caminho para avançarmos no desenvolvimento do país e melhorar a vida do nosso povo. É com este sentido que seguirei dialogando democraticamente com os partidos, governantes e lideranças políticas”, escreveu.

Veja o vídeo:

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Política Destaque

Ex-ministro do Superior Tribunal Militar indica a Gonet crime militar cometido por Bolsonaro na trama golpista

Publicados

em

Em representação entregue pessoalmente, Flavio Bierrenbach pediu que o procurador-geral inclua na denúncia o crime de incitamento à indisciplina

O ex-ministro do Superior Tribunal Militar (STM), Flávio Bierrenbach, protocolou uma representação junto ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitando que a denúncia contra Jair Bolsonaro (PL), relacionada à suposta tentativa de golpe de Estado, inclua também um crime militar. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo, após um encontro entre Bierrenbach e Gonet em Brasília nesta quarta-feira (12).

Na petição, o ex-ministro argumenta que Bolsonaro cometeu o crime de incitamento à indisciplina, previsto no artigo 155 do Código Penal Militar, que estabelece pena de reclusão de dois anos, além da perda de posto e patente. Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército, já é alvo de investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

“O dever dos militares é defender a Constituição e não enxovalhar a farda com trama golpista”, diz a representação de Bierrenbach. O procurador-geral da República afirmou que analisará a solicitação antes de decidir sobre o eventual aditamento da denúncia.

Leia Também:  Presidente Lula e ministro Wellington Dias alinham participação do Brasil em iniciativas globais contra a fome

A possibilidade de julgamento de Bolsonaro pela Justiça Militar também foi levantada pela presidente do STM, ministra Maria Elizabeth Rocha. Segundo ela, se comprovada a prática de crime militar, Bolsonaro poderia ser submetido a um conselho de justificação e perder sua patente de capitão da reserva do Exército.

“Ele pode ser submetido a um conselho de justificação por representação de indignidade. Ele pode ser julgado também por crimes militares, como de incitação à tropa, por exemplo. Tudo vai depender de como vai ser feita a apuração penal no STF e qual será a decisão dos ministros da Primeira Turma e, posteriormente, do plenário, porque caberá recurso”, explicou a ministra.

Ela destacou ainda que outros militares envolvidos na suposta trama golpista e nos atos de 8 de janeiro de 2023 podem ser julgados pela Justiça Militar. “Aqueles crimes que forem detectados ao longo da persecução penal e que configurarem crimes militares, eles [militares] serão julgados na nossa Corte, sim. Como, por exemplo, ofensas de inferior a superior. Nas mídias sociais, isso aconteceu, e nós julgamos e condenamos um coronel que ofendeu um comandante do Exército”, afirmou.

Leia Também:  Bolsonaro sabe que, no atual cenário, sua grande chance não é a de ganhar, mas a de esculhambar com a eleição

A discussão sobre a competência da Justiça Militar para julgar Bolsonaro e outros militares envolvidos na tentativa de golpe adiciona um novo componente às investigações em curso. Se a representação de Bierrenbach for acolhida, o ex-presidente poderá enfrentar um novo processo na Justiça Militar, o que pode impactar seu futuro político e militar.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

TUDO SOBRE POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

GERAL

MAIS LIDAS DA SEMANA