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Presidente Lula assina decreto que fortalece integridade em contratos públicos com o governo federal

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Determinação obriga empresas com contratos acima de R$ 239 milhões com o governo a comprovarem – Foto: Divulgação/CGU

(Gov) – Em celebração ao Dia Internacional de Combate à Corrupção o Presidente Lula e o Ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, assinaram um Decreto que estabelece novas regras para empresas que participam de licitações com o governo federal. Previsto na Lei nº 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações e Contratações Públicas), o decreto torna obrigatória a implementação de programas de integridade para contratos acima de R$ 239 milhões, os chamados contratos de grande vulto.

As empresas terão até seis meses após a assinatura do contrato para comprovar a adoção de mecanismos de prevenção à corrupção, como auditorias internas, canais de denúncia, códigos de ética e políticas para evitar fraudes e irregularidades. Empresas que já possuem programas de integridade poderão ter benefícios nas licitações, uma vez que a implementação de programas que ajudem a evitar a prática de atos corrupção e mau uso de recursos públicos passa a ser um dos critérios de desempate nos certames públicos.

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“Este decreto é mais um passo firme do governo federal no combate à corrupção e na construção de uma gestão pública ética e transparente. A integridade precisa ser um pilar essencial em todos os setores que se relacionam com o Estado”, afirmou o Ministro Vinícius de Carvalho.

O que são contratos de grande vulto?

O conceito de contrato de grande vulto está relacionado à magnitude e complexidade dos projetos, como grandes obras de infraestrutura, concessões públicas e contratos de longo prazo. Esses contratos, que envolvem altos valores e impacto significativo para a sociedade, exigem maior atenção para garantir que sejam executados de forma eficiente, ética e transparente.

É nesse contexto que os programas de integridade ganham destaque, ao assegurar que empresas vencedoras de licitações mantenham altos padrões de ética e responsabilidade em sua atuação.

Compromisso com a integridade

A CGU será responsável por orientar, monitorar e avaliar a implementação dos programas de integridade nas empresas contratadas, além de aplicar punições em casos de descumprimento. A adoção desses mecanismos também será valorizada como critério de desempate em licitações públicas, incentivando práticas éticas e responsáveis no setor privado.

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Os programas de integridade têm como objetivo principal prevenir desvios, fraudes e atos lesivos contra a administração pública. “Manter uma cultura de integridade nas empresas que prestam serviços ao governo é essencial para garantir o uso eficiente dos recursos públicos”, destacou o ministro.

Inovações e responsabilidade socioambiental

O decreto também traz inovações ao avaliar as empresas com base em critérios de respeito aos direitos humanos, condições trabalhistas e preservação ambiental. A medida reforça o compromisso do governo com a responsabilidade socioambiental, estimulando práticas empresariais alinhadas aos valores éticos e de sustentabilidade.

Pacto Brasil pela Integridade Empresarial

As empresas poderão aderir ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, uma iniciativa do governo federal que oferece uma plataforma gratuita de autoavaliação para ajudar o setor privado a implementar programas de integridade eficazes.

“Queremos construir parcerias sólidas com empresas que compartilhem nosso compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade social. Esse é o caminho para transformar o Brasil em um exemplo global de integridade pública e privada”, concluiu o Ministro Vinícius de Carvalho.

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Governador João Azevêdo prestigia posse de nova Mesa Diretora do TCE e ressalta harmonia entre os Poderes e órgãos de controle

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(Assessoria) – O governador João Azevêdo prestigiou, na tarde desta sexta-feira (10), a sessão solene de posse do conselheiro Fábio Nogueira como presidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) e do conselheiro André Carlo Torres no cargo de vice-presidente, eleitos para o biênio 2025-2026. A solenidade aconteceu no Centro Cultural Ariano Suassuna, em João Pessoa. 

Também integram a nova Mesa Diretora do TCE-PB o conselheiro Nominando Diniz Filho, na função de corregedor-geral; o conselheiro substituto Marcus Vinícius Carvalho Farias, para o cargo de ouvidor-geral; o conselheiro Antônio Gomes Vieira Filho para a presidência da 1ª Câmara; o conselheiro Arnóbio Alves Viana, novo presidente da 2ª Câmara; e o conselheiro Fernando Rodrigues Catão, conduzido para a coordenação da Escola de Contas Otacílio Silveira.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual parabenizou os empossados e desejou êxito na gestão da Corte de Contas. “Eu desejo sucesso aos conselheiros Fábio Nogueira e André Carlo Torres na condução do TCE. Nós sabemos da experiência e competência que eles têm para comandar o trabalho do Tribunal, que vai além da fiscalização, mas no desempenho da função de assessoramento das gestões. Desde 2019, nós restabelecemos uma relação de diálogo e respeito com os Poderes Judiciário e Legislativo e órgãos de controle, celebramos diversas parcerias com o conselheiro Nominando Diniz nos últimos dois anos e vamos seguir fortalecendo as relações institucionais”, frisou. 

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O presidente empossado do TCE-PB, conselheiro Fábio Nogueira, afirmou que sua gestão irá priorizar a pauta da Educação e o fortalecimento do diálogo com os Poderes e sociedade civil organizada. “Nós vamos propor um grande pacto pela Educação, que vai ser o principal eixo da nossa gestão, buscando parcerias com os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Vamos colocar à disposição dos gestores todo o nosso corpo técnico, toda nossa expertise, visando garantir a oferta de serviços essenciais à população”, falou. 

O conselheiro Nominando Diniz, que concluiu seu período na presidência do TCE, fez um balanço positivo da gestão e enalteceu a parceria com o Governo do Estado. “Ao longo desses dois anos, nós reestruturamos todo o parque tecnológico do TCE, o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração e capacitamos servidores dos municípios. Também agradeço ao governador João Azevêdo que sempre esteve presente em todos os momentos em que o Tribunal precisou do seu apoio”, evidenciou. 

Perfil – Formado em Ciências Jurídicas pela Universidade Estadual da Paraíba, o conselheiro Fábio Túlio Nogueira ingressou no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) como conselheiro em maio de 2006. Foi presidente da Corte de Contas no biênio 2013/2014 e da Atricon – Associação dos Tribunais de Contas do Brasil por dois mandatos.

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Antes de chegar ao TCE-PB, Fábio Nogueira foi vereador em Campina Grande, por três mandatos, e secretário de várias Pastas da Prefeitura Municipal daquela cidade. Foi eleito deputado estadual para a legislatura 2003/2006. Pela Assembleia Legislativa foi indicado, por unanimidade, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, encabeçando a lista tríplice encaminhada ao chefe do Poder Executivo, para preencher a vaga aberta com a aposentadoria do conselheiro Gleryston Holanda de Lucena.

A solenidade foi prestigiada por diversas autoridades, dentre elas o vice-governador Lucas Ribeiro; o senador Efraim Filho; os deputados federais Hugo Motta e Wilson Santiago; o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino; os deputados estaduais João Gonçalves, Eduardo Carneiro, Luciano Cartaxo, Jutay Meneses, Márcio Roberto e Tovar Correia Lima; o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Vital do Rêgo Filho; o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara; o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena; o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador João Benedito; o procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio; e a defensora pública-geral Madalena Abrantes.

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