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“Não faltará crédito para a gente fazer casas no Brasil”, diz presidente Lula em evento do setor da construção
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Presidente celebrou avanços do Minha Casa, Minha Vida – Foto: Assessoria
(Gov) – “Não faltará crédito para a gente fazer casas no Brasil”. Foi reforçando esse compromisso a empresários do setor da construção civil que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da abertura da 99ª edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), em Brasília (DF).
“Eu estou feliz porque, se não fosse a compreensão empresarial, a gente não teria o sucesso que tem no Minha Casa, Minha Vida. O governo pode ser o indutor, mas o construtor é quem tem experiência, expertise, sabe construir”. diz Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
O presidente lembrou que programas como PAC, Acredita e, em especial, o Minha Casa, Minha Vida garantem um impulso fundamental para o desenvolvimento do setor e impulsionam investimentos em habitações, infraestrutura e geram emprego e renda.
“Eu estou feliz porque, se não fosse a compreensão empresarial, a gente não teria o sucesso que tem no Minha Casa, Minha Vida. O governo pode ser o indutor, mas o construtor é quem tem experiência, expertise, sabe construir”, ressaltou Lula. O presidente lembrou a origem do Minha Casa, Minha Vida e adiantou o compromisso de continuar a modernizar o programa. Para Lula, é preciso criar condições para que as famílias de classe média tenham acesso ao programa habitacional do Governo Federal.
“A gente começou para as pessoas mais pobres. Depois foi evoluindo para dois salários mínimos. Já passamos para quatro e a gente quer mais, para atender um setor médio da sociedade que ganha seis mil reais, sete mil reais, oito mil reais e que não se sente atendido. São bancários, metalúrgicos, químicos, gráficos, empreendedores”, exemplificou. “Temos que atender essa gente”.
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Presidente Lula assina decreto que fortalece integridade em contratos públicos com o governo federal
Determinação obriga empresas com contratos acima de R$ 239 milhões com o governo a comprovarem – Foto: Divulgação/CGU
(Gov) – Em celebração ao Dia Internacional de Combate à Corrupção o Presidente Lula e o Ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, assinaram um Decreto que estabelece novas regras para empresas que participam de licitações com o governo federal. Previsto na Lei nº 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações e Contratações Públicas), o decreto torna obrigatória a implementação de programas de integridade para contratos acima de R$ 239 milhões, os chamados contratos de grande vulto.
As empresas terão até seis meses após a assinatura do contrato para comprovar a adoção de mecanismos de prevenção à corrupção, como auditorias internas, canais de denúncia, códigos de ética e políticas para evitar fraudes e irregularidades. Empresas que já possuem programas de integridade poderão ter benefícios nas licitações, uma vez que a implementação de programas que ajudem a evitar a prática de atos corrupção e mau uso de recursos públicos passa a ser um dos critérios de desempate nos certames públicos.
“Este decreto é mais um passo firme do governo federal no combate à corrupção e na construção de uma gestão pública ética e transparente. A integridade precisa ser um pilar essencial em todos os setores que se relacionam com o Estado”, afirmou o Ministro Vinícius de Carvalho.
O que são contratos de grande vulto?
O conceito de contrato de grande vulto está relacionado à magnitude e complexidade dos projetos, como grandes obras de infraestrutura, concessões públicas e contratos de longo prazo. Esses contratos, que envolvem altos valores e impacto significativo para a sociedade, exigem maior atenção para garantir que sejam executados de forma eficiente, ética e transparente.
É nesse contexto que os programas de integridade ganham destaque, ao assegurar que empresas vencedoras de licitações mantenham altos padrões de ética e responsabilidade em sua atuação.
Compromisso com a integridade
A CGU será responsável por orientar, monitorar e avaliar a implementação dos programas de integridade nas empresas contratadas, além de aplicar punições em casos de descumprimento. A adoção desses mecanismos também será valorizada como critério de desempate em licitações públicas, incentivando práticas éticas e responsáveis no setor privado.
Os programas de integridade têm como objetivo principal prevenir desvios, fraudes e atos lesivos contra a administração pública. “Manter uma cultura de integridade nas empresas que prestam serviços ao governo é essencial para garantir o uso eficiente dos recursos públicos”, destacou o ministro.
Inovações e responsabilidade socioambiental
O decreto também traz inovações ao avaliar as empresas com base em critérios de respeito aos direitos humanos, condições trabalhistas e preservação ambiental. A medida reforça o compromisso do governo com a responsabilidade socioambiental, estimulando práticas empresariais alinhadas aos valores éticos e de sustentabilidade.
Pacto Brasil pela Integridade Empresarial
As empresas poderão aderir ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, uma iniciativa do governo federal que oferece uma plataforma gratuita de autoavaliação para ajudar o setor privado a implementar programas de integridade eficazes.
“Queremos construir parcerias sólidas com empresas que compartilhem nosso compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade social. Esse é o caminho para transformar o Brasil em um exemplo global de integridade pública e privada”, concluiu o Ministro Vinícius de Carvalho.
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