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Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, quer enviar reajuste dos policiais ao Planalto em março “se chegar a acordo”

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Os policiais civis reivindicam equiparação salarial com a PF. Policiais militares e bombeiros querem o mesmo tratamento. GDF ainda negocia – Foto: Breno Esaki/ Metrópoles

(Metrópoles) – O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse à coluna Grande Angular que negocia o reajuste salarial dos policiais civis, militares e bombeiros da capital do país. “Se chegarmos a um acordo, devemos encaminhar [ao Palácio do Planalto] em março”, informou Ibaneis.

“Estou empenhado na valorização das forças de segurança e com o compromisso de equiparação salarial com a Polícia Federal, que será trabalhado de acordo com as condições financeiras do Distrito Federal, sem comprometer os projetos de desenvolvimento da nossa cidade”, afirmou Ibaneis.

Entenda

  • Policiais civis, militares e bombeiros do Distrito Federal querem equiparação salarial com a PF.
  • Impacto seria de R$ 2,9 bilhões até 2026.
  • GDF analisa os dados e negocia a recomposição.
  • Após chegar a um acordo com as categorias, o governo local deve encaminhar uma mensagem formal ao Palácio do Planalto pedindo o reajuste salarial.
  • O aumento necessita de aprovação do Congresso Nacional.
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O governador diz reconhecer “o bom trabalho que os policiais e bombeiros fazem pelo Distrito Federal”. “Dei o maior reajuste dos últimos 20 anos. Veja o desastre que estávamos vivendo por falta de recomposição das forças nos governos anteriores”, enfatizou.

A recomposição dos policiais e bombeiros da capital do país ainda depende da Presidência da República e de aprovação do Congresso Nacional.

A negociação com representantes dos policiais civis, militares e bombeiros é liderada pelo secretário de Economia do DF, Ney Ferraz Júnior, e pelo secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha.

O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Wellington Luiz (MDB), e os deputados distritais Doutora Jane (MDB), Hermeto (MDB) e Roosevelt (PL) estão atuando na interlocução com as forças de segurança.

Os policiais civis reivindicam a retomada da paridade salarial com a Polícia Federal. Os policiais militares e os bombeiros também querem o mesmo tratamento.

A coluna apurou que as categorias pedem reajuste salarial em duas parcelas: uma em 2025 e outra até abril de 2026. O impacto do aumento seria de R$ 2,9 bilhões até o fim do ano que vem. O percentual de recomposição varia de acordo com o cargo e a classe do servidor. São esses números que ainda estão em análise no GDF.

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O secretário de Economia do DF disse que a pasta analisa os dados. “Não vou medir esforços para chegar a essa recomposição das forças policiais de forma que ocorra a equiparação com as forças policiais federais. A valorização do servidor público é uma das marcas do governo Ibaneis”, afirmou Ney.

Trâmite

Os salários da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), da Polícia Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) são pagos com recursos da União, que transfere os valores para o GDF por meio do Fundo Constitucional do DF.

Além de custear a segurança, o FCDF paga parte das despesas da saúde e da educação da capital do país. Em 2025, o fundo corresponde a R$ 25 bilhões dos R$ 66,6 bilhões do orçamento do DF.

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Governador João Azevêdo se reúne com Ministério da Integração para garantir avanço do canal Acauã-Araçagi

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Governador da Paraíba avança tratativas para terceira etapa do Canal Acauã-Araçagi – Foto: Assessoria

O governador João Azevêdo cumpriu agenda em Brasília nesta quarta-feira (5), onde se reuniu com o ministro substituto da Integração e do Desenvolvimento Regional, Valder Ribeiro, para tratar do avanço da terceira etapa do Canal Acauã-Araçagi. A intervenção, que deve receber cerca de R$ 200 milhões em investimentos, é vista como uma das ações hídricas mais importantes para impulsionar o desenvolvimento do Litoral Norte da Paraíba.

Durante o encontro, o governador destacou que o processo licitatório já está em andamento e que o Governo do Estado atua para acelerar os trâmites finais. Segundo ele, a expectativa é de que a ordem de serviço seja assinada em breve, possibilitando o início das obras que vão fortalecer a irrigação e garantir segurança hídrica para comunidades rurais, especialmente agricultores familiares de assentamentos do Incra.

A nova etapa do canal deverá contemplar diretamente municípios como Alagoinha, Araçagi, Cuité de Mamanguape, Pirpirituba, Mamanguape, Belém, Lagoa de Dentro, Caiçara, Jacaraú e outras cidades da região. Ao final da implantação completa, o Sistema Adutor das Vertentes Litorâneas da Paraíba contará com 17 trechos interligados, somando mais de 130 km de extensão, ampliando o acesso à água potável e viabilizando o uso agrícola em larga escala.

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A obra tem projeção de beneficiar mais de 600 mil habitantes e cerca de 16 mil hectares irrigáveis, garantindo abastecimento sustentável durante todo o ano, inclusive nos períodos de estiagem. A reunião em Brasília também contou com a presença do procurador-geral do Estado, Fábio Brito, e do secretário executivo da Representação Institucional, Adauto Fernandes.

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