Política de Brasília
Andreza Matais, do Estadão, é denunciada ao MPT-DF por ter agido de má-fé e com assédio moral em matéria contra Flávio Dino
Andreza Matais, editora de política do Estadão, é denunciada ao MPT-DF por ter agido de má-fé e com assédio moral em matéria contra ministro Flávio Dino; ela nega
Política de Brasília
Denúncia ao MPT-DF relata armação de Estadão no caso “Dama do Tráfico” – Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Neste sábado (18), a revista Fórum teve acesso a uma denúncia explosiva enviada ao Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (MPT-DF) envolvendo a editora-chefe de Política do jornal O Estado de S. Paulo (Estadão), Andreza Matais. De acordo com a denúncia, registrada como Notícia Fato no MPT-DF, a jornalista é acusada de coagir repórteres recém-contratados a produzirem uma matéria sensacionalista envolvendo o ministro da Justiça, Flávio Dino, e uma mulher apresentada como a “dama do tráfico do Amazonas”.
Os denunciantes, identificados como colaboradores do Estadão, alegam que Matais teria orientado a elaboração de uma reportagem preconcebida com o intuito de vincular o ministro a essa mulher de forma distorcida e tendenciosa. A denúncia vai além, afirmando que a jornalista buscava impulsionar a candidatura do ministro Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), a quem Matais se refere como “amigo pessoal”. A estratégia teria envolvido até mesmo a utilização de uma entrevista do ministro Gilmar Mendes, do STF, para dar gravidade ao suposto encontro da “dama do tráfico” com autoridades do governo.
Os denunciantes também apontam que Matais, responsável por mais de 30 funcionários no Estadão, teria submetido os repórteres envolvidos na fabricação da matéria a condições de trabalho degradantes e humilhantes. A denúncia destaca a urgência de uma investigação do Ministério Público para apurar possíveis ilegalidades trabalhistas e violações constitucionais, considerando não apenas a conduta da jornalista, mas também a possível responsabilidade do Estadão por supostas violações às leis de imprensa.
Em resposta às acusações, Andreza Matais negou categoricamente, afirmando que a denúncia é improcedente e que a direção de jornalismo do Estadão já encaminhou o caso ao departamento jurídico. A reportagem buscou, sem sucesso até o fechamento desta matéria, um posicionamento da presidência do Tribunal de Contas da União.

Política de Brasília
No Governo do presidente Lula, Brasil cria 190 mil empregos formais em outubro e acumula quase 1,8 milhão de novas /vagas em 2023
Estoque total é de 44,2 milhões, melhor resultado da série histórica. Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta terça-feira
Em outubro, a variação foi positiva em quatro dos cinco setores econômicos e em 26 das 27 Unidades Federativas – Foto: Ricardo Stuckert / Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
SCSPR – O Brasil fechou o mês de outubro de 2023 com um saldo de 190.366 vagas formais de trabalho. No período, houve 1,94 milhão de admissões e 1,75 milhão de desligamentos. São mais de 30 mil empregos a mais do que os gerados em outubro de 2022. Desde o início do ano, o país acumula um saldo de quase 1,8 milhão de empregos formais. A variação em dez meses é positiva nos cinco grandes setores da economia e nas 27 unidades da Federação.
Os dados do Novo Caged foram divulgados na tarde desta terça-feira, 28 de novembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Eles indicam também que o estoque total, ou seja, o número de brasileiros que estavam trabalhando com carteira assinada em outubro de 2023, chegou a 44,22 milhões, o maior já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). Em outubro, a variação foi positiva em quatro dos cinco setores econômicos e em 26 das 27 unidades Federativas.
O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 109.939 postos formais de trabalho. Destacam-se áreas como informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de +65.128).
Locação de mão-de-obra temporária (+17.820), serviços de escritório e apoio administrativo (+4.610) e atividades de teleatendimento (+4.462) também puxaram para cima os números do setor de serviços, assim como transporte, armazenagem e correio (+15.518), especialmente transporte rodoviário de carga (+6.719);
O segundo maior gerador de postos de trabalho foi o Comércio, com +49.647 postos de trabalho. Destacam-se o Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (+6.307) e Hipermercados (+1.925), além de Artigos de Vestuário (+5.026).
O terceiro maior crescimento ocorreu na Indústria, com saldo de +20.954 postos de trabalho. Destacam-se a fabricação de açúcar em bruto, com saldo de +1.500, especialmente em Alagoas (+1.268), e a fabricação de móveis, com saldo de +1.330.
A Construção Civil teve saldo de +11.480 postos formais. A Construção de Edifícios teve saldo de +3.652. A Agropecuária foi o único setor que gerou saldo negativo (-1.656), decorrente da desmobilização do café (-2.850), do cultivo de alho (-1.677), de batata-inglesa (-1.233) e de cebola (-1.138), que superaram o aumento nas atividades de Produção de Sementes (+4.088).
Em outubro, 26 das 27 unidades federativas (UF) registraram saldos positivos. São Paulo foi o estado com maior relação entre admissões e demissões, com +69.442 postos e destaque para o Serviços (+44.112). O único estado com variação negativa foi Roraima, com saldo de -115 postos (-0,1%).
O saldo foi positivo para mulheres (+90.696) e homens (+99.671). No que se refere às pessoas com deficiência, foram +1.699 postos de trabalho. A relação foi positiva também para pardos (+110.240), brancos (+64.660), pretos (+22.300), amarelos (+15.395) e indígenas (+652).
Desagregado por faixa etária, o saldo foi de (+20.111) para jovens até 17 anos, (+115.732) para 18 a 24 anos; (+24.139) para 25 até 29 anos; (+21.387) para 30 a 39 anos; (+17.238) para 40 a 49 anos; (-3.307) para 50 a 64 anos.
O salário médio real de admissão foi de R$ 2.029,33, apresentando estabilidade com decréscimo de R$ 5,18 (-0,3%) em comparação com o valor corrigido de setembro (R$ 2.034,51). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ganho real foi de R$ 16,34 (0,8%).
No acumulado de janeiro a outubro de 2023, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O maior crescimento ocorreu no setor de Serviços, com +976.511 postos formais de trabalho (54,4% do saldo).
A Construção gerou +253.876 postos formais, especialmente nas obras de infraestrutura (+86.099). A Indústria apresenta saldo de +251.11, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (+81.523). O Comércio, apresenta saldo de 193.526 postos de trabalho e destaque para supermercados (+17.491), minimercados (+12.207) e produtos farmacêuticos (+12.684). A agropecuária teve +109.698 postos de trabalho, com protagonismo de soja (+15.870), cana-de-açúcar (+15.475) e laranja (+7.949).
Em outubro, a variação foi positiva em quatro dos cinco setores econômicos e em 26 das 27 Unidades Federativas – Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
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