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Trabalho da Força-Tarefa Previdenciária evita golpes que dariam prejuízo de R$ 393,8 milhões

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Valor considera os pagamentos futuros a supostos beneficiários que não serão realizados por causa da desarticulação dos esquemas criminosos – Foto: José Cruz/Agência Brasil

(MP) – O trabalho da Força-Tarefa Previdenciária – parceria formada pelo Ministério da Previdência Social, Polícia Federal e Ministério Público Federal – evitou um prejuízo de R$ 393,8 milhões aos cofres da Previdência Social, em 2024. O valor considera pagamentos que poderiam ser efetuados a supostos beneficiários caso não houvesse a ação da Força-Tarefa no combate a esquemas criminosos.

Segundo a Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), unidade responsável por atuar no combate às fraudes previdenciárias no âmbito do Ministério, durante o ano ocorreram 74 ações conjuntas da Força-Tarefa Previdenciária, sendo 52 operações especiais e 22 flagrantes. Em todas essas ações, foram cumpridos 344 mandados judiciais – sendo 99 mandados de prisão (quatro servidores públicos) e um mandado de afastamento das funções públicas, além de 277 mandados de busca e apreensão. As ações de flagrantes resultaram em 33 prisões. O prejuízo estimado pela CGINP em pagamentos indevidos de benefícios fraudados é de cerca de R$ 221 milhões.

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Além disso, em 2024 (de janeiro a dezembro), foram iniciadas 80 análises de novos casos de fraudes e finalizados outros 79 casos, que foram encaminhados para a investigação da Força-Tarefa Previdenciária. A partir dos relatórios sobre ilícitos previdenciários encaminhados à Força-Tarefa, foram instaurados 46 inquéritos pela Polícia Federal voltados à investigação contra fraudes previdenciárias estruturadas.

“Estamos diante de um cenário desafiador, já que a maioria dos casos trazem uma maior complexidade para a identificação e a investigação por se tratar de crimes cibernéticos. Tais ações necessitam de um conhecimento ainda mais especializado por parte dos nossos analistas. Para tanto, temos procurado disseminar o conhecimento internamente e capacitar nossos servidores em novas tecnologias e aptidões”, destaca Thaís Regina de Santana, coordenadora-geral da CGINP.

Operação Mercado de Dados

A ação da Força-Tarefa Previdenciária foi a maior do ano de 2024. A ação cumpriu 18 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão em 24 cidades brasileiras.

Embora não haja prejuízo direto ao erário público, esse foi um exemplo de ação que coíbe a exposição dos dados dos segurados da Previdência Social a empresas que têm interesses, principalmente, na contratação irregular de empréstimos consignados aos benefícios previdenciários. Estima-se que as três organizações criminosas desarticuladas na operação Mercado de Dados tenham obtido, com os crimes praticados, vantagens que superam R$ 32,8 milhões.

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Polícia Federal realiza operação contra garimpo ilegal na Terra Indígena Tubarão Latundê, em Rondônia

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Garimpo ilegal é alvo de operação da PF e Ibama em Rondônia – Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou uma ação conjunta com o Ibama para retirar invasores da Terra Indígena Tubarão Latundê, em Rondônia. A mobilização ocorreu após relatos anônimos que apontavam a presença de garimpeiros atuando clandestinamente dentro do território protegido.

Com base nas informações recebidas, equipes dos dois órgãos realizaram levantamentos iniciais e confirmaram a existência de um ponto de exploração mineral ilegal em área de acesso restrito. Diante da constatação, foi organizado o deslocamento imediato das forças de fiscalização até a região alvo.

Durante a operação, cinco suspeitos foram detidos em flagrante. Os agentes apreenderam duas armas de fogo, munições e destruíram estruturas usadas pelos garimpeiros, incluindo acampamento e equipamentos pesados, como uma retroescavadeira. Após a prisão, os envolvidos foram conduzidos ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.

Os detidos poderão responder por exploração ilegal de recursos minerais, usurpação de bens da União e porte ilegal de arma de fogo. A Polícia Federal reforça que continuará atuando para garantir a proteção das terras indígenas e combater práticas criminosas que ameaçam povos originários e o meio ambiente amazônico.

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