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Polícia Federal inicia investigação de fake news sobre Galípolo que afetou o mercado financeiro

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Fake news envolvendo o futuro presidente do BC gerou turbulências no mercado em meio às preocupações com a dívida interna – Foto: Cristina Índio do Brasil/ Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) irá abrir ainda nesta semana uma investigação sobre a fake news envolvendo o futuro presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, que gerou turbulências no mercado financeiro nacional em meio às preocupações com a dívida interna e o cenário internacional, destaca coluna da jornalista Daniela Lima, do G1a.

O episódio teve início na última terça-feira (17), quando um perfil que simulava pertencer ao mercado financeiro divulgou uma declaração falsa atribuída a Galípolo. A mentira rapidamente se espalhou, sendo amplificada por agentes do mercado e perfis de extrema direita nas redes sociais, contribuindo para a pressão sobre o dólar.

Segundo a reportagem, de acordo com uma representação da Advocacia-Geral da União (AGU), o pedido de investigação foi encaminhado à PF e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo a AGU, “essas afirmações são desprovidas de fundamento e foram prontamente desmentidas pelo Banco Central, mas geraram repercussão significativa no mercado financeiro”.

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O comunicado oficial do Banco Central reforçou os esclarecimentos para desmentir as declarações atribuídas a Galípolo. No entanto, “o conteúdo falso ganhou ampla circulação, sendo compartilhado por páginas e perfis especializados em análise econômica, com alta visibilidade. Essa disseminação gerou impactos negativos na cotação do dólar, em um momento sensível para a política cambial brasileira”, pontuou a AGU.

Os efeitos da fake news não se limitaram à esfera digital. O conteúdo foi amplamente replicado por perfis de gestoras de investimentos e economistas com mais de 100 mil seguidores. Após a fake news ser desmentida, as postagens originais foram apagadas, e o perfil responsável pela fake news excluiu sua conta na rede social X.

Essa crise ocorre em um momento de fragilidade e desconfiança no mercado financeiro, agravada pelas críticas ao pacote de corte de gastos do governo Lula e pelas incertezas geradas pela proximidade da posse de Donald Trump nos Estados Unidos. O cenário internacional também tem aumentado a pressão sobre economias emergentes como a do Brasil.

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Polícia Federal realiza operação contra garimpo ilegal na Terra Indígena Tubarão Latundê, em Rondônia

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Garimpo ilegal é alvo de operação da PF e Ibama em Rondônia – Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou uma ação conjunta com o Ibama para retirar invasores da Terra Indígena Tubarão Latundê, em Rondônia. A mobilização ocorreu após relatos anônimos que apontavam a presença de garimpeiros atuando clandestinamente dentro do território protegido.

Com base nas informações recebidas, equipes dos dois órgãos realizaram levantamentos iniciais e confirmaram a existência de um ponto de exploração mineral ilegal em área de acesso restrito. Diante da constatação, foi organizado o deslocamento imediato das forças de fiscalização até a região alvo.

Durante a operação, cinco suspeitos foram detidos em flagrante. Os agentes apreenderam duas armas de fogo, munições e destruíram estruturas usadas pelos garimpeiros, incluindo acampamento e equipamentos pesados, como uma retroescavadeira. Após a prisão, os envolvidos foram conduzidos ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.

Os detidos poderão responder por exploração ilegal de recursos minerais, usurpação de bens da União e porte ilegal de arma de fogo. A Polícia Federal reforça que continuará atuando para garantir a proteção das terras indígenas e combater práticas criminosas que ameaçam povos originários e o meio ambiente amazônico.

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