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Homem em situação de rua é encontrado sem pênis e coração; idosa confessa crime e diz que comeu os órgãos
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Polícia encontrou uma placa ao lado do corpo de Celso Marques Ferreira com os dizeres “estuprador pega gringa” – Foto: G1 Santos
Um idoso, de 60 anos, foi encontrado morto sem o pênis e parte do coração em Peruíbe, no litoral de São Paulo. De acordo com o boletim de ocorrência, obtido pelo Portal G1 Globo, uma idosa, identificada como Josefa Lima de Sousa, de 65 anos, confessou ter matado Celso Marques Ferreira e comido os órgãos dele. Ela e o companheiro, Robson Aparecido de Oliveira, de 41, foram presos em flagrante.
O corpo de Celso foi encontrado pela Polícia Militar (PM) com diversos ferimentos de arma branca no pescoço, na caixa torácica e nas partes íntimas na Rua Antônio Siqueira, no bairro Beira Mar, na manhã de sexta-feira (7). Ao lado do cadáver, havia uma placa com as palavras: “estuprador pega gringa”.
A polícia encontrou e apreendeu no local um objeto cortante artesanal, com cabo vermelho e manchas de sangue pela lâmina.
O g1 tenta localizar a defesa dos dois suspeitos. No entanto, Robson, o companheiro da suspeita, negou participação no crime à polícia.
A Polícia Civil foi acionada para iniciar a investigação e conseguiu identificar Celso a partir dos depoimentos de seus filhos. Segundo a filha, a vítima fazia uso de álcool e drogas e vivia em situação de rua há mais de 15 anos.
Suspeitos
Com base na placa encontrada ao lado do corpo, os investigadores foram em busca de Josefa Lima de Sousa, que também vive em situação de rua e é conhecida pelo apelido de ‘Gringa’.
Ao encontrá-la, os policiais ouviram da mulher que Celso supostamente havia estuprado crianças e resolveram levá-la para prestar depoimento na delegacia. O companheiro dela, Robson, também foi conduzido pela polícia porque um outro casal em situação de rua informou que ele havia ameaçado Celso na última semana.
Esse mesmo casal ainda acusou, informalmente, Josefa e o companheiro de matar Celso com ajuda de outro homem conhecido pelo apelido de “Negão”. No entanto, eles se negaram a prestar depoimento formal sobre o caso.
Depoimentos
Durante o interrogatório, Josefa informou também ser usuária de drogas e bebida alcóolica. Ela ainda disse ter conhecimento de que Celso supostamente seria estuprador de crianças, mas não sabia quem eram as possíveis vítimas.
Josefa confessou ter matado o homem e tirado o coração e o pênis dele. Segundo ela, os órgãos foram queimados e comidos durante a madrugada da própria sexta-feira.
Também em depoimento, ela contou que fez toda a ação sozinha. Enquanto isso, Robson negou qualquer participação no crime durante interrogatório.
Investigação
Após analisar as declarações do casal e as circunstâncias do caso, a equipe de investigação, conduzida pelo delegado Ricardo Wagner Zaitune e pelo chefe dos investigadores Anderson Lomenzo Buono, decidiu pela prisão em flagrante de Josefa e Robson pelo crime de homicídio qualificado pelo meio cruel.
De acordo com a equipe policial, houve indícios suficientes de que Josefa participou do crime, pois além da confissão, foi apurado que ela tinha conflitos com a vítima. Apesar de não ter confessado a participação, a polícia considerou que Robson deveria ser preso porque ele teria ameaçado Celso recentemente e, segundo a investigação, Josefa não conseguiria praticar o assassinato sozinha.
No local do crime, a perícia realizou a coleta de impressões digitais e apreendeu o objeto com as palavras “estuprador pega gringa”. A equipe policial ainda encontrou e apreendeu um estilete/facão artesanal com cabo vermelho e manchas de sangue pela lâmina.
Os outros moradores em situação de rua que conversaram com a polícia foram qualificados como investigados pelo crime. (Portal G1 Globo)

Polícia
Operação Rosas de Aço: Polícia Rodoviária Federal intensifica combate à violência contra a mulher em todo o país
Ações educativas e preventivas marcam o Dia Internacional da Mulher nas rodovias federais, visando a proteção e o empoderamento feminino – Foto: Assessoria
(PRF) – Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deflagrou no sábado, dia 8, a Operação Rosas de Aço em todo o país, com o objetivo de intensificar o combate à violência contra a mulher.
A ação, que se estenderá durante toda a manhã, consiste na realização de ações educativas e preventivas, visando mobilizar a sociedade em prol dessa causa essencial. No Piauí, essa ação será realizada na Unidade Operacional na BR 316 km 20 e contará com várias policiais femininas.
A Operação Rosas de Aço busca assegurar que todas as mulheres estejam protegidas contra qualquer forma de violência, seja ela física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral. Para isso, a PRF intensificará o policiamento e a fiscalização nas rodovias federais, com foco na prevenção de sinistros e no combate à criminalidade, especialmente crimes de violência de gênero.
Dados alarmantes
A necessidade de ações como a Operação Rosas de Aço se torna ainda mais evidente diante dos dados alarmantes de violência contra a mulher nas rodovias federais. Em 2024, a PRF registrou 102 casos de importunação sexual, um aumento significativo em relação aos anos anteriores. Em 2022, foram registradas 50 denúncias, e em 2023, 96.
São Paulo lidera o ranking de estados com o maior número de casos de importunação sexual em 2024, com 17 denúncias, seguido por Minas Gerais (11) e Rio de Janeiro (10). Ações como essa visam coibir tais crimes e garantir a segurança das mulheres nas estradas.
Valorização da mulher policial
A Operação Rosas de Aço também busca valorizar o espaço conquistado pelas mulheres policiais, que desempenham um papel crucial na garantia da segurança pública. A ação visa fortalecer a integração entre as policiais femininas, reconhecendo sua notável expressividade, força e competência na execução de atividades operacionais.
Ações educativas e preventivas
Durante a operação, a PRF realizará diversas ações educativas e preventivas, como palestras, distribuição de materiais informativos e blitz educativas. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância do combate à violência contra a mulher e divulgar os canais de denúncia.
Integração com outros órgãos
A Operação Rosas de Aço conta com a integração de diversos órgãos governamentais e entidades da sociedade civil, como forma de unir esforços no combate à violência contra a mulher. A ação busca promover um trabalho conjunto e coordenado, visando garantir a segurança das mulheres nas rodovias federais.
A PRF reafirma o seu compromisso no combate à violência contra a mulher e convida a sociedade a se unir nessa luta. Denuncie qualquer forma de violência pelo telefone 191.
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