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Em Boa Vista Idoso pega arma do filho policial penal e atira na ex-esposa após ser bloqueado no WhatsApp

Infrator foi autuado em flagrante por tentativa de feminicídio com uso de arma de fogo de uso restrito. Filho disse que o pai pegou arma sem o consentimento.

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Pistola usada no crime e rifle foram apreendidos pela Polícia Militar – Foto: Arquivo pessoal

Um idoso, de 67 anos, foi preso por tentativa de feminicídio após dar um tiro na ex-mulher, de 32, no bairro Cidade Satélite, zona Oeste de Boa Vista. A arma usada no crime era um pistola que pertence a um policial penal filho do infrator, segundo a Polícia Militar.

A vítima relatou à PM que estava em casa quando o ex-marido chegou e questionou porque havia sido bloqueado por ela no WhatsApp e disse que iria até onde ela morava “quando bem entendesse”.

Os dois começaram uma discussão. No meio da confusão, o idoso sacou a arma, fez um disparo ao alto e dois em direção à vítima, sendo que um a atingiu no ombro. Ela foi socorrida e levada ao hospital por testemunhas.

Depois disso, o suspeito fugiu. A PM foi até a casa onde o infrator mora. No local, o filho policial penal disse ser o dono da pistola usada pelo pai. Afirmou ainda que ele havia pegado a arma sem o seu consentimento.

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A PM fez buscas e prendeu o suspeito. Aos policiais afirmou que os disparos foram acidentais e que não tinha a intenção de balear a ex-esposa. Na ação, a PM apreendeu um rifle do suspeito.

Ele foi levado à Central de Flagrantes, onde foi autuado por tentativa de feminicídio com uso de arma de fogo de uso restrito. Agora, ele deve ir à audiência de custódia. Do G1 Boa Vista

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PF diz que irmãos presos na Espanha por suposta ligação com Estado Islâmico eram recrutadores no Brasil

Os dois irmãos brasileiros presos vinham sendo monitorados pela PF há anos. A polícia brasileira não participou da tomada de depoimento dos dois irmãos após a prisão, segundo a fonte.

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Polícia Federal – Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Um investigador da Polícia Federal disse à agência Reuters que os dois irmãos brasileiros que foram presos na segunda-feira pela Guarda Civil da Espanha em uma cidade da província de Málaga por suspeita de ligações com o Estado Islâmico eram considerados recrutadores de pessoas no Brasil para o grupo. A ação envolveu a Guarda Civil espanhola, a Polícia Federal do Brasil, o FBI e a Agência da União Europeia de Cooperação Policial (Europol).

Reuters – O investigador, que falou nesta terça-feira sob condição de anonimato, afirmou que há suspeitas de que Thaylan Padilha Palomanes e Thaunay Padilha Palomanes tenham ligações com um brasileiro que foi preso em 11 de junho no momento do embarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para fazer uma viagem ao exterior supostamente a fim de se juntar ao Estado Islâmico.

Na ocasião, por ordem judicial, a PF também realizou buscas e apreensões em São José dos Campos (SP) e Barbacena (MG), em uma investigação que apurava a conduta de brasileiros que integrariam e promoveriam o Estado Islâmico.

“Os irmãos Palomanes são considerados pela PF radicalizadores e recrutadores para o Estado Islâmico”, disse o investigador.

Os dois irmãos presos esta semana vinham sendo monitorados pela PF há anos, de acordo com a fonte da corporação, que citou que ambos passaram por um processo de radicalização pela redes sociais.

A PF monitorou a movimentação dos dois irmãos em solo europeu. O último movimento migratório de Thaunay foi de saída do Brasil em 22 de outubro do ano passado, em um voo de Guarulhos para a cidade do Porto, em Portugal.

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Ele teria morado por um período na Holanda antes de se juntar a seu irmão Thaylan em Estepona, uma cidade costeira de cerca de 70 mil habitantes em Málaga, segundo informações da Guarda Civil espanhola compartilhadas com autoridades policiais brasileiras. Uma segunda fonte da PF informou que há pelo menos um ano os dois viviam em Málaga.

O Ministério do Interior da Espanha afirmou em nota sobre a prisão dos irmãos, que não foram nomeados pelo órgão, que os dois “estariam alegadamente imersos num processo de radicalização e utilizaram plataformas de mensagens instantâneas encriptadas para mostrar o seu apoio ativo à organização terrorista Daesh”, o nome do Estado Islâmico em árabe.

“Ambos consumiram e divulgaram material de propaganda multimídia do Daesh através dos seus perfis online. Entre esse material estavam atividades terroristas realizadas em diversos locais, manuais de preparo de explosivos e envenenamento, segurança cibernética, hacking, além de documentos que justificam a violência da execução de ações suicidas”, detalhou o comunicado.

O FBI também colaborou com a Guarda Civil “para detectar, identificar e neutralizar os dois irmãos de origem brasileira radicados na Espanha”.

Também envolvida na investigação do caso, a Europol, agência de polícia da Europa, encontrou “ligações internacionais importantes com indivíduos detidos ou investigados em países europeus pelas suas ligações à ameaça jihadista”, afirmou.

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A prisão dos dois irmãos ocorre poucos dias depois de a Polícia Federal brasileira, em cooperação com a agência de espionagem israelense Mossad, desmontar uma suposta célula do Hezbollah que tentava se estabelecer no país.

A polícia brasileira não participou da tomada de depoimento dos dois irmãos após a prisão, segundo a fonte.

Passado – Em 2014, Thaylan Padilha Palomanes e outro irmão dele, Thauann Padilha Palomanes, tiveram prisão decretada no Brasil por um caso de homicídio no Rio de Janeiro, mas foram absolvidos ao final do processo pela Justiça, conforme a primeira fonte da PF ouvida pela Reuters.

Thaylan e Thauann foram acusados pela morte do iraniano Millad Mille Hosseini Ballaai em junho de 2014.

Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil do Rio à época, reproduzidas pelo jornal Extra, os irmãos, oriundos de São Paulo, trabalhavam na cozinha de uma pousada do iraniano em troca de hospedagem. Dias antes do crime, eles foram detidos por vender drogas na pousada. Eles foram considerados na ocasião foragidos.

Em 2018, Thaylan foi extraditado pela Justiça portuguesa para o Brasil em decorrência do processo aberto pelo homicídio do iraniano. Os dois, entretanto, foram considerados inocentes ao fim do processo judicial, conforme a fonte.

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