RIO DE JANEIRO

Geral

Início de operação de concessão no Parque Nacional de Jericoacoara é adiado por 90 dias

Publicados

Geral

A iniciativa também vai gerar 300 empregos diretos e indiretos, fortalecendo a economia local – Foto: Assessoria (Gov)

(Gov) – O Comitê de Transição da Operação dos Serviços Concessionados de Apoio à Visitação do Parque Nacional de Jericoacoara, formado pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio) e pela Concessionária Urbia Cataratas Jericoacoara, anunciou que o início da prestação dos serviços e da cobrança de ingressos, anteriormente previsto para 10 de janeiro de 2025, será adiado. De acordo com o Plano de Transferência das Operações e as premissas estabelecidas no contrato, a cobrança dos ingressos será iniciada em prazo não inferior a 90 dias contados a partir de 18 de dezembro, garantindo uma transição cuidadosa e alinhada aos compromissos assumidos.   

A concessão dos serviços de apoio à visitação no Parque Nacional de Jericoacoara representa um marco na busca por um equilíbrio entre a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável. Acompanhada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e fundamentada em estudos técnicos especializados, a iniciativa foi construída com a participação social, mediante consultas e audiências públicas. O projeto passou por análise dos órgãos de controle e fiscalização, garantindo a legitimidade do processo.   

Parques nacionais como Foz do Iguaçu e Fernando de Noronha são exemplos de como a concessão pode melhorar a experiência dos visitantes e alavancar o turismo local. Nestes casos, a cobrança de ingressos não reduziu o fluxo de turistas. Pelo contrário, as taxas foram revertidas em infraestrutura e serviços de alta qualidade, promovendo mais segurança, conforto e atraindo ainda mais visitantes.   

Leia Também:  Receita Federal barra exportação ilegal de 670 toneladas de quartzo no Porto de Santos

Isenções Garantidas e Benefícios Diretos à Comunidade 

Moradores, trabalhadores, frequentadores habituais, prestadores de serviços credenciados, pesquisadores e pessoas inscritas no CadÚnico estão isentos do pagamento de ingressos. A iniciativa reflete o compromisso de garantir o acesso ao parque àqueles que mantêm uma relação cotidiana com ele. Paralelamente, os valores arrecadados com a entrada de turistas serão direcionados para melhorias nos atrativos e na conservação da biodiversidade, promovendo um equilíbrio entre acessibilidade e sustentabilidade. 

Ao longo dos 30 anos de concessão, a concessionária Urbia Cataratas Jericoacoara investirá R$ 1 bilhão na operação e na infraestrutura do parque. Entre as melhorias previstas estão:   

– Melhorias nos portais de acesso ao Parque;   

– Manutenção e sinalização das trilhas;   

– Instalação de banheiros, chuveiros públicos, quiosques, rede Wi-Fi e pontos de informação;   

– Construção de estacionamentos e Centros de Visitantes,  

– Segurança reforçada, monitoramento por imagens, primeiros socorros e atendimento ambulatorial.   

Além da geração de empregos e do impacto positivo no turismo, a concessão garantirá a preservação das Áreas de Proteção Ambiental – APA, da Lagoa da Jijoca e da Tatajuba, com a Criação do Mosaico de Unidades de Conservação de Jericoacoara. Parte da receita arrecadada será destinada ao Mosaico, buscando a preservação ambiental e o Turismo Sustentável nos municípios de Jijoca, Cruz e Camocim, que, em conjunto, abrigam os belos atrativos da Região de Jericoacoara.  

Leia Também:  Receita Federal barra exportação ilegal de 670 toneladas de quartzo no Porto de Santos

 Acompanhamento e Fiscalização das obras no Parque Nacional de Jericoacoara

As obras em andamento no Parque Nacional de Jericoacoara foram devidamente autorizadas pelo ICMBio, em conformidade com a Instrução Normativa conjunta do ICMBio e do IBAMA nº 03/2023, que regulamenta a Autorização de instalações, serviços, atividades, obras e edificações realizadas por terceiros no interior de Unidades de Conservação federais. As obras e investimentos têm como objetivo implantar as infraestruturas voltadas ao uso público e à conservação ambiental, com um cronograma total de execução estimado em 36 meses. 

Com uma gestão pautada na transparência, na participação social e inspirada em modelos de sucesso, a concessão dos serviços de apoio à visitação no Parque Nacional de Jericoacoara busca transformar a unidade de conservação em um exemplo de sustentabilidade e desenvolvimento responsável. O adiamento no início da cobrança dos ingressos reflete o compromisso do Instituto Chico Mendes em assegurar uma transição gradual e garantir que os serviços concessionados tragam benefícios concretos tanto para a comunidade local quanto para os visitantes. 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Geral

Receita Federal barra exportação ilegal de 670 toneladas de quartzo no Porto de Santos

Publicados

em

A Alfândega da Receita Federal em Santos impediu a saída do país de 25 contêineres carregados com 670 toneladas de minério de quartzo que seriam exportados de forma irregular. A carga incluía diferentes tipos do mineral, como cristais brutos, quartzo rosa e fumê, todos selecionados e retidos durante as ações rotineiras de monitoramento do complexo portuário santista.

Segundo a Receita Federal, a empresa responsável pela exportação não apresentou nenhum documento que comprovasse a origem legal do material. Faltavam licenças ambientais, autorizações da Agência Nacional de Mineração (ANM) e registros de transporte, tornando toda a operação incompatível com as exigências legais para extração e comercialização de bens minerais pertencentes à União.

As análises também identificaram indícios de subfaturamento. A carga foi declarada a apenas R$ 1,45 por quilo — valor muito abaixo do praticado no mercado internacional — o que configuraria tentativa de enviar ao exterior um recurso estratégico do país por preço irrisório, causando prejuízo à arrecadação pública e favorecendo o escoamento ilegal de patrimônio mineral brasileiro.

Leia Também:  Receita Federal barra exportação ilegal de 670 toneladas de quartzo no Porto de Santos

Com a apreensão, a Receita Federal aponta que a empresa pode responder por crime de usurpação mineral, previsto na Lei nº 8.176/91, além de sofrer perda das mercadorias e multas estabelecidas pelo Regulamento Aduaneiro. O órgão destaca que operações como essa ajudam a desarticular cadeias de garimpo ilegal, reduzindo danos ambientais e protegendo a riqueza mineral da União e dos territórios afetados pela exploração clandestina.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

TUDO SOBRE POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

GERAL

MAIS LIDAS DA SEMANA