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Governo estende a todas as cidades as verbas para o Sistema Único de Saúde prover ações de nutrição

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Repasse anual do Ministério da Saúde vai de R$ 54 milhões para R$ 140 milhões, já em 2024 – Foto: Divulgação

(MS) – Em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), Ministério da Saúde formalizou o aumento em 159,25% do incentivo financeiro voltado para promoção da equidade na organização dos cuidados em alimentação e nutrição, na rede do SUS. Com a medida, o repasse anual pago a estados e municípios vai de R$ 54 milhões para R$ 140 milhões. O novo aporte, que abrange serviços da Atenção Primária à Saúde , foi anunciado na última reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e começa a ser pago ainda em 2024.

Até o ano passado, apenas municípios com mais de 150 mil habitantes recebiam o auxílio. Ou seja, 79,5% dos municípios não recebiam o incentivo para alimentação e nutrição, mas, com a ampliação, 100% dos municípios brasileiros estão contemplados. O novo aporte é voltado para enfrentamento a desigualdades, com base nas diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnam) , garantindo fontes de recursos federais para programas e ações de alimentação e nutrição na rede de saúde dos estados e municípios a ser aplicados na rede do Sistema Único de Saúde.

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“Desafiar o problema da fome tem que ser uma prioridade em todas as ações, sejam as ações da Saúde sejam as ações intersetoriais”, pontuou Felipe Proenço, secretário de Atenção Primária à Saúde . “Assim como a gente tem que olhar para a desnutrição, a gente também tem que olhar para a obesidade, sobrepeso, as diversas condições que envolvem alimentação e nutrição. Para isso, é fundamental que estados e municípios desenvolvam suas ações nessa área. Esse incentivo cobria em torno de 1.400 municípios e, com a nova portaria, passa envolver todos os municípios do Brasil”.

Gilmara Lúcia dos Santos, diretora do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde , destaca que os novos repasses vão universalizar os recursos de alimentação e nutrição, contribuindo para a missão do governo federal de ter uma população mais saudável já no fim desta década. “Tenho de ressaltar o compromisso do Ministério da Saúde em garantir, nos instrumentos de planejamento, processos para a qualificação da alimentação e nutrição no País. Me emociono ao ver os dizeres ‘para um futuro mais saudável e mais sustentável para todos’. Essa é uma agenda que é cara para esse governo”, destaca.

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Sobre o Financiamento das Ações de Alimentação e Nutrição

O Financiamento das Ações de Alimentação e Nutrição (FAN) foi instituído em 2006 para estados e capitais, e cresceu ao longo dos anos, englobando municípios. Na atual gestão do presidente Lula, que tem como um dos principais programas o Brasil Sem Fome, que prevê retirada do país do mapa da fome até 2030, o FAN tem sido ampliado para incluir mais regiões e impactar mais pessoas.

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As moradias estão enquadradas na modalidade Entidades do programa habitacional

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As moradias estão enquadradas na modalidade Entidades do programa habitacional – Foto: Divulgação/ Cidade

(Gov) – O Ministério das Cidades autorizou a contratação de 1.201 unidades habitacionais no âmbito do Minha Casa, Minha Vida Entidades. A expectativa é de que cerca de 4,8 mil pessoas sejam beneficiadas em 16 municípios, de sete estados, ao redor do país. A informação foi publicada no Diário Oficial da União.

No Centro-Oeste, Paranaíba, Jaraguari e Terenos, no Mato Grosso do Sul, receberão, ao todo, 160 unidades habitacionais. Já no Nordeste, 289 moradias serão destinadas para a Bahia, 266 para o Rio Grande do Norte, 256 para João Pessoa, na Paraíba, e 100 para Pernambuco.

Para São Paulo, no Sudeste, serão destinadas 80 residências. No Sul, as famílias do município de Ponta Grossa, no Paraná, serão contempladas com 50 lares.

A modalidade Entidades do Minha Casa, Minha Vida é voltada para famílias de baixa renda, e tem como objetivo a concessão de financiamento subsidiado por meio de entidades privadas sem fins lucrativos, para a produção de unidades habitacionais urbanas. O programa permite que as próprias entidades coordenem a execução do projeto, desde a captação dos recursos até a construção das moradias.

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Bahia

Ibipitanga – 50 unidades habitacionais (UH’s) – Associação Habitacional Nova Casa

Aracatu – 50 UH’s – Associação e Projeto Social das Mulheres Sem Moradia

Igaporã – 100 UH’s – Associação Solidária Unidas

Jacaraci – 89 UH’s – Instituto Amada Terra de Inclusão Social

Mato Grosso do Sul

Paranaíba – 60 UH’s – Instituto de Educação Desenvolvimento Humano e Institucional (IEDHI)

Jaraguari – 50 UH’s – Instituto de Apoio à Moradia Assistência e Cidadania (IAMAC)

Terenos – 50 UH’s – Associação de Apoio à Habitação Popular e Reforma Urbana de Mato Grosso do Sul

Paraíba

João Pessoa – 256 UH’s – União por Moradia Popular da Paraíba

Pernambuco

Custódia – 100 UH’s – Cooperativa Habitacional de Pernambuco (COOPERCASA)

Paraná

Ponta Grossa – 50 UH’s – União por Moradia Popular de Ponta Grossa e Região

Rio Grande do Norte

Felipe Guerra – 100 UH’s – Associação de Apoio à Cidades, Comunidades e Assentamentos (ARCA)

Japi – 50 UH’s – Associação de Desenvolvimento Social e Comunitário de Janduis (ADESC)

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Pau dos Ferros – 50 UH’s – Centro de Apoio. Capacitação e Desenvolvimento Rural e Urbano (CADRU)

Tibau – 46 UH’s – Associação de Apoio à Cidades, Comunidades e Assentamentos (ARCA)

Umarizal – 20 UH’s – Associação de Apoio à Cidades, Comunidades e Assentamentos (ARCA)

São Paulo

São Paulo – 80 UH’s – Associação dos Trabalhadores Sem Teto da Zona Noroeste

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