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Suplementos à base de óleos essenciais elevam em até 16% a taxa de prenhez de vacas férteis

No teste, a taxa de prenhez saltou de 45% para 61% na comparação entre o lote que não consumiu o suplemento e o plantel suplementado com IATF Boost.

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Foto: Assessoria

Jéssica Estrela / Assessoria – Uma propriedade pecuária com sucesso na reprodução não utiliza apenas genética de qualidade mas também conta com vacas férteis – as grandes responsáveis pela boa gestação e produção dos bezerros. “‘Há dificuldade de obter alto índice de prenhez, mesmo com planejamento reprodutivo bem executado. É comum que o problema esteja nas fêmeas, que não emprenham por diferentes motivos, dificultando o processo de melhoramento genético e produtividade do rebanho”, explica o explica o médico-veterinário Claudio Rodrigues, Diretor Técnico e Comercial da Champion.

Essa condição em fêmeas pode ser causada pelo estresse oxidativo natural que afeta a ovulação e a fertilidade, além do desenvolvimento e implantação do embrião. “Em testes a campo com grupos de matrizes distintos, comprovamos que a combinação de alguns nutrientes, como óleos essenciais, vitaminas e minerais, tem o poder de assegurar uma melhor saúde reprodutiva das fêmeas, isso principalmente com seu o efeito antioxidante”, explica Rodrigues.

Para colaborar com o aumento na taxa de prenhez das fêmeas e o consequente sucesso reprodutivo dos projetos pecuários, a Champion desenvolveu, Bio Reprodução Animal, através do Dr Mauricio Peixer, e com o Qualitas Melhoramento Genético, em nome do Dr Leonardo Nishimoto, o IATF Boost, suplemento nutricional que melhora a condição ovariana e a fertilidade de vacas em reprodução, aumentando a taxa de prenhez do rebanho.

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Para comprovar a eficácia do IATF Boost, a Champion promoveu teste a campo com 333 matrizes, divididas em dois grupos: o primeiro com vacas que não consumiram o suplemento e outro com matrizes suplementadas durante 60 dias. Na comparação entre os dois grupos, houve aumento de 16% na taxa de gestação das fêmeas que receberam IATF Boost. No teste, a taxa de prenhez saltou de 45% para 61% na comparação entre o lote que não consumiu o suplemento e o plantel suplementado com IATF Boost.

“Ficamos extremamente satisfeitos em colaborar com a evolução da pecuária. Ao lado da Bio Reprodução Animal e Qualitas Melhoramento Genético, desenvolvemos uma solução que contribui com o melhoramento genético de rebanhos em todo o país, otimizando a produtividade e a lucratividade do negócio”, finaliza o diretor da Champion.

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Investir em boa genética hoje é ter mais carne e leite no futuro; Arroba do boi gordo caiu 23% em 2023

A pecuária de corte e de leite enfrenta desafios, em 2023.

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Afinal, investimos no melhoramento para que as novas gerações sejam mais produtivas que as anteriores – Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Sérgio Saud (Asbia) –  A arroba do boi gordo caiu 23% entre janeiro e setembro e o preço do leite ao produtor (média Brasil) teve redução de 9,3% no mesmo período – de acordo com o CEPEA/USP. Além disso, a pecuária leiteira foi bombardeada com a importação de 1,4 bilhão de litros de leite até agosto.

Em cenários como este, o investimento em genética de qualidade é indispensável. Ajustar custos é necessário, claro. Mas não se pode abrir mão da produtividade das próximas gerações, fator essencial para a mudança de rota, proporcionando o melhor retorno econômico possível após a virada do ciclo.

Importante destacar que a pecuária é uma atividade de ciclo longo. São precisos pelo menos dois anos para ter um bovino pronto para o abate ou uma vaca produzindo leite.

Dessa forma, é necessário ter visão de longo prazo. Quando o mercado mudar, o pecuarista que investe em genética, sanidade e nutrição animal colherá o que plantou.

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Também é imprescindível que nesse momento, mais do que nunca, o criador compreenda que usar boa genética não é gasto, mas o caminho seguro para produzir mais, melhor e em menos tempo. Afinal, investimos no melhoramento para que as novas gerações sejam mais produtivas que as anteriores.

E o Brasil está fazendo a lição de casa. Segundo dados do CEPEA, o peso médio dos bovinos tem-se elevado constan­temente, atingindo o pico em 2021 (último dado consolidado disponível): em duas décadas, saltou de 228 kg para 278 kg (elevação de 21,9%). Esse resultado contribui não apenas para colocar no mercado melhores carcaças, mas também para impulsionar a produtividade e atender aos mercados internacionais.

Ainda na pecuária de corte, os bezerros chegam à idade de desmame (7 meses) cada vez mais pesados. Levantamento do mesmo CEPEA mostra que há uma década o peso médio no Mato Grosso do Sul era de 187,5 kg. Atualmente, está em 210 kg: 12% de aumento.

O melhoramento genético do rebanho leiteiro também é evidente. Em 2013, a produtividade média da vaca era de 1.500 litros/ano; está agora em 1.825 litros/ano, de acordo com a Embrapa Gado de Leite.

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Há mais: 5 anos atrás, 12% das fêmeas do plantel brasileiro eram inseminadas. No ano passado, foram 21%.

Essas e outras informações estão no Anuário ASBIA, que acaba de ser lançado e pode ser baixado gratuitamente no site da entidade.

A boa notícia é que há espaço para contínuo avanço do desempenho produtivo e reprodutivo. As empresas de genética fazem a sua parte e investem como nunca em produtos e serviços de qualidade para o sucesso dos produtores. E estamos falando de carne e de leite. A população global continua em crescimento e o mundo conta com o Brasil para a oferta de alimentos saudáveis e seguros.

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