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Clima quente e úmido aumenta riscos de infestações parasitárias em bovinos. Saiba como prevenir
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Com a chegada da primavera, aumentam a temperatura e o nível de umidade, favorecendo a proliferação dos parasitas em bovinos que comprometem a saúde do rebanho, reduzindo a produtividade e causando sérios prejuízos econômicos. “Para garantir um rebanho saudável, é preciso adotar práticas preventivas que minimizam a incidência de carrapatos, vermes e moscas, comuns nessa estação do ano”, destaca o médico-veterinário Thales Vechiato, gerente de produtos para grandes animais da Pearson Saúde Animal.
Os parasitas podem causar diversos problemas nos animais, incluindo perda de peso, anemia, queda na produção de leite e até a morte em casos mais graves. A primavera oferece condições ideais para a reprodução desses microrganismos. O gerente de produtos da Pearson explica que “nessa época do ano o ciclo de vida dos parasitas se acelera e o risco de infestações aumenta na mesma proporção. Por isso, a prevenção e o manejo adequado são indispensáveis para manter o rebanho saudável e produtivo.”
• Clima quente e úmido aumenta riscos de infestações parasitárias em bovinos
• Rotação de pastagens, limpeza de piquetes e controle biológico diminuem infestação
• O uso de antiparasitários específicos é recomendado pelos especialistas
Para prevenir e controlar esses parasitas, é necessária uma ação integrada, que combina boas práticas de manejo com o uso estratégico de antiparasitários. “Rotação de pastagens, limpeza adequada dos piquetes e controle biológico de parasitas também ajudam a reduzir a pressão parasitária no rebanho”, recomenda o especialista. “Além disso, a detecção precoce dos sintomas, como coceira intensa, queda de pelos e lesões na pele, pode evitar que uma infestação pequena se torne um problema maior”.
Entre as soluções para o controle de parasitas, os endectocidas – produtos que combatem endo e ectoparasitas, simultaneamente – têm se mostrado eficazes. A Pearson Saúde Animal possui uma linha completa: Genesis Iver Pour-on é uma opção prática, indicada para o controle de vermes, bernes, piolhos e ácaros, além de auxiliar o controle de carrapatos e moscas. “Sua aplicação dispensa o uso de agulhas, evitando contaminações e desperdícios”, destaca Thales Vechiato. Outra opção é Proatac Pour-on, que combate carrapatos, bernes, moscas-dos-chifres e helmintos gastrintestinais. Já Doramec, é específico para helmintos gastrintestinais, bernes, carrapatos, moscas-dos-chifres e miíases.
A escolha do produto adequado deve seguir as orientações de um veterinário. Ele orienta sobre o melhor tratamento para os parasitas presentes no rebanho. “A combinação de manejo adequado e uso correto de antiparasitários ajudam atravessar a primavera com um rebanho saudável e produtivo, assegurando bem-estar animal e rentabilidade da produção”, finaliza o especialista da Pearson.
Sobre a Pearson
A Pearson Saúde Animal, que pertencente ao Grupo Eurofarma, tem mais de um século de experiência, adota o conceito de saúde única, que reforça a visão de saúde animal e a humana como codependentes. A empresa oferece um rico portfólio que inclui a pioneira Creolina, referência em desinfecção de ambientes e no controle de epidemias de saúde pública. Além do mais, a Pearson expandiu suas atividades para o mercado de animais de companhia em 2022, com a aquisição de licenças do laboratório Labgard, e inaugurou o Laboratório Gama em Itapevi (SP), considerado passo fundamental para se colocar entre as 10 maiores empresas do ramo de saúde animal. Para mais informações, visite o site Pearson Saúde Animal.
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BNDES apoia com R$ 58 mi transformação digital e descarbonização da frota agrícola da Tupy
O apoio visa aumentar a eficiência das plantas por meio de processos digitais – Foto: Divulgação/ Tupy
(Gov) – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 58 milhões, pelo programa BNDES Mais Inovação, para a Tupy investir em seu programa de transformação digital nas unidades fabris de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), e Joinville (SC) e em pesquisa e desenvolvimento destinados à substituição de motores a diesel por motores MWM a etanol, com foco em veículos pesados agrícolas. O apoio visa aumentar a eficiência das plantas por meio de processos digitais, além de atender a demanda crescente por soluções que contribuam para a redução da emissão de poluentes atmosféricos e a descarbonização das operações do agronegócio.
A Tupy é líder no desenvolvimento e fabricação de componentes estruturais, fornecendo-os a todos os fabricantes de veículos, máquinas e equipamentos do Ocidente. Essas soluções de engenharia são aplicadas nos setores de transporte, infraestrutura, agronegócio e geração de energia e contribuem para a qualidade de vida das pessoas. Nos últimos anos, a Tupy tem dedicado seus investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento para oferecer ao mercado produtos, serviços e tecnologias que promovam a descarbonização. Dentre eles, o projeto de motor a etanol, que envolve a adaptação da base de um motor originalmente diesel para combustão de etanol.
Esse motor é desenvolvido em dinamômetro no centro de pesquisa da companhia em São Paulo, o maior da América Latina, para experimentação de soluções técnicas e calibração. O objetivo é garantir desempenho similar ao diesel. São ainda criadas soluções de comando de software para controle do motor e controle da transmissão. O motor então desenvolvido em dinamômetro é montado no veículo para testes de aplicação e validação de durabilidade.
Validada em testes de durabilidade e campo, a tecnologia habilitará para que seja realizada a transformação de veículos usados de diesel para etanol, assim como já realizado em diferentes aplicações pela companhia para o uso de biometano em caminhões, ônibus e motobombas.
“O desenvolvimento de um motor a etanol com tecnologia e investimento brasileiro tem potencial importante para o crescimento do país no âmbito da agenda sustentável do governo do presidente Lula, que abriu uma janela de oportunidades para o Brasil liderar o processo de transição energética. O projeto também se alinha com o compromisso do BNDES em promover uma indústria mais verde e responsável”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
O vice-presidente de Inovação e Novos Negócios da Tupy, Gueitiro Genso, explica que o financiamento visa aumentar a eficiência das plantas industriais, por meio de processos digitais, além de atender à crescente demanda por soluções que contribuam para a descarbonização das operações do agronegócio e dos transportes. “Um dos principais projetos é a adaptação de motores originalmente a diesel para motores a etanol da marca MWM. O desenvolvimento dessa tecnologia de combustão a etanol e a competência de integração com o veículo habilitam a transformação de veículos existentes em versões descarbonizadas de forma mais rápida e com viabilidade econômica. Uma das aplicações possíveis é a transformação de tratores agrícolas a partir da validação em testes de durabilidade e campo, seguindo o exemplo de outros serviços já oferecidos pela nossa Empresa, como o uso de motores a biometano em caminhões e ônibus”, comenta Gueitiro.
O programa de inovação em transformação digital e de pesquisa e desenvolvimento de soluções tecnológicas inclui ainda: a segregação de redes, que visa à segurança da informação e a ampliação da capacidade de coleta de dados; a digitalização, para implementar novos sistemas de controle de operação, sensorização e rastreabilidade de produtos; e inteligência artificial, incluindo o desenvolvimento de algoritmos avançados de machine learning e técnicas de visão computacional, incluindo medição de características por produto.
Os avanços devem proporcionar ganhos de flexibilidade, produtividade e sustentabilidade, redução de manutenção e consumo de energia, melhora de eficiência produtiva e logística, além da estimativa de redução dos custos. Estudos em outras empresas indicam redução sensível das paradas não programadas e aumento da produtividade.
NIB – Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, “o projeto aprovado pelo Banco enquadra-se na Missão 1 da Nova Indústria Brasil, que tem o objetivo de desenvolver cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para garantir a segurança alimentar, nutricional e energética.”
Nesta terça-feira, 3 de dezembro, em Brasília (DF), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, anunciaram que a Missão 1 da política industrial alcançará R$ 546,6 bilhões em investimentos públicos e privados. Do total, R$ 250,2 bilhões são de recursos públicos disponibilizados em linhas de crédito, sendo que R$ 198,1 bilhões foram alocados em 2023 e 2024. E R$ 52,18 bilhões estão disponíveis para 2024 a 2026. Já o setor privado prevê investimentos de R$ 296,3 bilhões até 2029.
Tupy – Multinacional brasileira, com 86 anos de história, a empresa desenvolve e produz componentes estruturais em ferro fundido de alta complexidade geométrica e metalúrgica. Essas soluções de engenharia são aplicadas nos setores de transporte, infraestrutura, agronegócio e geração de energia e contribuem para a qualidade de vida das pessoas, promovendo acesso à saúde, saneamento básico, água potável, produção e distribuição de alimentos e comércio global. Sua produção está concentrada nas fábricas brasileiras, em Betim/MG, Joinville/SC e São Paulo/SP, e no exterior, nas cidades de Aveiro, em Portugal, e em Saltillo e Ramos Arizpe, no México. Além disso, possui escritórios comerciais no Brasil, Alemanha, EUA, Itália e Países Baixos. Em 2022, concluiu a aquisição da MWM do Brasil, com plantas em São Paulo (SP) e centro de distribuição em Jundiaí (SP). A subsidiária produz motores, geradores de energia, torres de iluminação e motobombas de irrigação, além de ter ampliado a atuação da Tupy setor de Energia & Descarbonização.”
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